segunda-feira, abril 28, 2014

PROPOSTA - PARTE 93 E 94 - DE ALLAN PERCY,DO LIVRO: OSCAR WILDE PARA OS INQUIETOS


93 – A sensação mais agradável do mundo é fazer uma boa ação anonimamente e ela ser descoberta.
O espanhol Vicente Ferrer, que desenvolveu um projeto social na Índia e foi cogitado para receber o Prêmio Nobel da Paz, dizia que “nascemos para fazer o bem, e fazê-lo é suficiente para preencher uma vida”.
Quem faz boas ações não somente ajuda os outros, como também beneficia a própria saúde. Pesquisas recentes descobriram que realizar atos de caridade e cooperação contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico. O cérebro da pessoa que faz o bem se comunica melhor com a medula óssea e o baço, onde são produzidas as células que combatem infecções.
Em um estudo feito na Universidade de Harvard, o psicólogo David McClelland pediu a alguns estudantes que assistissem a um filme sobre Madre Teresa e seu trabalho com os doentes e os necessitados de Calcutá. Depois da sessão, a saliva dos estudantes foi analisada e descobriu-se um aumento na quantidade de imunoglobulina A, anticorpo que ajuda a combater infecções respiratórias.
 94 – Dê uma máscara ao homem e ele dirá a verdade.
Uma das terapias mais em voga nos últimos anos, a das constelações familiares, baseia-se justamente na representação teatral da própria vida. Ao contemplarmos um evento de nossa biografia por meio do psicodrama, conseguimos compreender aspectos que até então nos passavam despercebidos.
Segundo Bert Hellinger, especialista em constelações, esse teatro nos permite localizar a origem de muitos traumas. Entre as descobertas comumente feitas estão:
– Muitos de nossos problemas se devem a um relacionamento conturbado com um dos pais.
– Quando recebemos algo de alguém, nos sentimos em dívida com essa pessoa, o que diminui nossa sensação de independência.
– Os pais tendem a dar aos filhos aquilo que receberam dos próprios pais.
– O homem é atraído pela mulher porque lhe falta o feminino, assim como a mulher é atraída pelo homem porque lhe falta o masculino.
Em última análise, essa terapia consiste em se ver com distância suficiente para que se consiga entender o tema da obra que representamos até o momento.


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