quinta-feira, julho 28, 2011

-HISTÓRIA: JOÃO E MARIA - HANSEL E GRETEL DOS IRMÃOS GRIMM

Hansel and Gretel Witch Hunters Filme


Uma das histórias mais conhecidas dos Irmãos Grimm,
 João e Maria, vai ganhar versão animação em 3D
 direto para as telonas do cinema. Com atores reais,
 o clássico infantil será gravado na Alemanha
 e tem estreia em 02 de março de 2012.







BOSQUE ALEMÃO EM CURITIBA


A Trilha de João e Maria
(Hänsel und Gretel, em alemão),
Descendo a Torre dos Filósofos, encontra-se a
trilha de João e Maria.
Onde se reproduz o conto dos irmãos Grimm. 
Os versos desse conto popular são
pintados em azulejos ao longo da trilha que cruza o bosque.


Trilha João e Maria em Curitiba Paraná


quarta-feira, julho 27, 2011

MONÓLOGO DAS MÃOS



Monólogo das mãos

de Odulvado Viana escrito
 para Procópio Ferreira,
parte integrante de :
O Vendedor de Ilusões!

Para que servem as mãos?

As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder,
 ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, 
admirar, confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, 
teimar, encorajar, acusar, condenar, absolver, perdoar, 
desprezar, desafiar, aplaudir, reger, benzer, humilhar, 
reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever..

A mão de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau,
salvou o trono da França e apagou a auréola do famoso
 revolucionário; Múcio Cévola queimou a mão que,
 por engano não matou Porcena; foi com as mãos 
que Jesus amparou Madalena; com as mãos David 
agitou a funda que matou Golias; as mãos dos Césares
 romanos decidiam a sorte dos gladiadores vencidos na arena; 
Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência; e assim
 a imagem de nosso senhor Jesus Cristo pregado na 
cruz nos persegue vida a fora como imagem de morte 
e gloria, tanto que os anti-semitas marcavam a porta 
dos judeus com as mãos vermelhas como signo de morte!

E com as mãos assim acaricia-se, trazendo para mais
 perto o corpo da pessoa amada, mais perto do amor,
 mais perto do sexo e de repente ela se torna em repulsa,
 horror, terror e com medo ela se protege, não, 
por favor não. Minha culpa? Minha culpa minha 
máxima culpa, Eu juro!

Foi com as mãos que Judas pôs ao pescoço o laço 
que os outros Judas não encontram. A mão serve 
para o herói empunhar a espada e o carrasco,
 a corda; o operário construir e o burguês destruir;
 o bom amparar e o justo punir; o amante acariciar 
e o ladrão roubar; o honesto trabalhar e 
o viciado jogar. Com as mãos atira-se um beijo 
ou uma pedra, uma flor ou uma granada, uma 
esmola ou uma bomba! Com as mãos o agricultor 
semeia e o anarquista incendeia!

As mãos fazem os salva-vidas e os canhões; 
os remédios e os venenos; os bálsamos e os instrumentos 
de tortura, a arma que fere e o bisturi que salva.
 Com as mãos tapamos os olhos para não ver, e com 
elas protegemos a vista para ver melhor. Os olhos
 dos cegos são as mãos. As mãos na agulheta do 
submarino levam o homem para o fundo como 
os peixes; no volante da aeronave atiram-nos para 
as alturas como os pássaros.

O autor do "Homo Rebus" lembra que a mão foi o 
primeiro prato para o alimento e o primeiro copo 
para a bebida; a primeira almofada para repousar 
a cabeça, a primeira arma e a primeira linguagem. 
Esfregando dois ramos, conseguiram-se as chamas. 
A mão aberta, acariciando, mostra a bondade; fechada
 e levantada mostra a força e o poder; empunha 
a espada a pena e a cruz!

Modela os mármores e os bronzes; da cor às telas e
 concretiza os sonhos do pensamento e da fantasia 
nas formas eternas da beleza. Humilde e poderosa no
 trabalho, cria a riqueza; doce e piedosa nos afetos 
medica as chagas, conforta os aflitos e protege os fracos.
 O aperto de duas mãos pode ser a mais sincera 
confissão de amor, o melhor pacto de amizade 
ou um juramento de felicidade. O noivo para 
casar-se pede a mão de sua amada; Jesus abençoava 
com a s mãos; as mães protegem os filhos
 cobrindo-lhes com as mãos as cabeças inocentes.

Nas despedidas, a gente parte, mas a mão fica, 
ainda por muito tempo agitando o lenço no ar. Com as mãos 
limpamos as nossas lágrimas e as lágrimas alheias.
 E nos dois extremos da vida, quando abrimos os 
olhos para o mundo e quando os fechamos para
sempre ainda as mãos prevalecem. Quando nascemos,
 para nos levar a carícia do primeiro beijo, são as mãos 
maternas que nos seguram o corpo pequenino.

E no fim da vida, quando os olhos fecham e o coração pára,
 o corpo gela e os sentidos desaparecem, são as mãos, 
ainda brancas de cera que continuam na morte as funções da vida.

E as mãos dos amigos nos conduzem...

E as mãos dos coveiros nos enterram!

terça-feira, julho 26, 2011

JEITO DE SER - LINDO TEXTO DE MARTA MEDEIROS























Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja
cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca. É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que com amigo não tem que ter estas frescuras. Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la. Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.
(Marta Medeiros)

segunda-feira, julho 25, 2011

O JOVEM E AS EXIGÊNCIAS DO SÉCULO XXI


FORMAÇÃO DE CIDADANIA


Fonte: Cantinho Interativo
O jovem e as exigências do século XXI

Um ser humano autônomo e solidário – eis o ideal de ser humano deste milênio. Esse ideal representa e retrata as novas tendências do mundo em todas as áreas, inclusive no mercado de trabalho. O surgimento de uma cultura planetária de natureza massiva e caráter pluralista se aproxima. Para sobreviver nos novos tempos é preciso atender a essas exigências, o que implica numa nova postura perante si mesmo, o outro e a realidade.

Num projeto de desenvolvimento pessoal e social, tendo como objetivo geral a construção da cidadania, é preciso definir que homem/mulher e que sociedade queremos formar. Dentro da visão do ser humano autônomo e solidário, algumas atitudes e características devem ser desenvolvidas para que essas qualidades possam ser atingidas.

Os Códigos da Modernidade, apresentados a seguir, enumeram as competências que serão necessárias para que as pessoas possam enfrentar mais adequadamente os desafios do milênio.

Códigos da modernidade

1. Domínio da leitura e da escrita: Para se viver e trabalhar na sociedade altamente urbanizada e tecnificada do século XXI, será necessário um domínio cada vez maior da leitura e da escrita. As crianças, adolescentes e jovens terão de saber comunicar-se usando palavras, números e imagens. Saber ler e escrever já não é um simples problema de alfabetização, é um autêntico problema de sobrevivência.

2. Capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas: Na vida diária e no trabalho, é fundamental saber calcular e resolver problemas. Calcular é fazer contas. Resolver problemas é tomar decisões fundamentadas, em todos os domínios da existência humana. Na vida social, é necessário dar solução positiva aos problemas e às crises. Uma solução é positiva quando produz o bem comum.

3. Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações: Na sociedade moderna, é fundamental a capacidade de descrever, analisar e comparar fatos e situações. Não é possível participar ativamente da vida da sociedade global, se não somos capazes de manejar símbolos, signos, dados, códigos e outras formas de expressão lingüística, buscando causas e possíveis conseqüências, colocando o fato no curso dos acontecimentos, dentro da história.

4. Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social:Compreender o entorno social é saber explicar acontecimentos do ambiente onde estamos inseridos. Atuar como cidadão é ser capaz de buscar respostas, de solucionar problemas, de operar, alterar e modificar o entorno. Significa ser sujeito da história.

5. Receber criticamente os meios de comunicação: Um receptor crítico dos meios de comunicação é alguém que não se deixa manipular como pessoa, como consumidor, como cidadão. Os meios de comunicação produzem e reproduzem novos saberes, éticas e estilos de vida. Ignorá-los é viver de costas para o espírito do nosso tempo.

6. Capacidade para localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada: Num futuro bem próximo, será impossível ingressar no mercado de trabalho sem saber localizar dados, pessoas, experiências e, principalmente, sem saber como usar essa informação para resolver problemas. Será necessário consultar rotineiramente – muitas vezes pela internet – bibliotecas, hemerotecas, videotecas, centros de informação e documentação, museus, publicações especializadas etc.

7. Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo: Saber associar-se, trabalhar e produzir em equipe são capacidades estratégicas para a produtividade e fundamentais para a democracia. Essas capacidade se formam cotidianamente através de um modelo de ensino-aprendizagem autônomo e cooperativo, em que o professor é um orientador e um motivador para a aprendizagem.


Dinâmica

Material: quadro-negro, folha para cada participante, lápis e papelógrafo.

Desenvolvimento

1. Grupo em semicírculo em frente ao quadro;

2. Distribuir para cada participante uma folha de papel e um lápis;

3. O coordenador/a escreve no quadro JUVENTUDE, pedindo ao grupo que crie novas palavras, utilizando-se das letras que compõem esta palavra. As palavras criadas devem ter relação com esta fase da vida. Deixar claro que é preciso respeitar o número de vogais e consoantes contidas na palavra matriz, ou seja, as palavras criadas não devem ultrapassar o número de letras existentes na palavra original. Listar o maior número possível de palavras. Tempo.

4. Cada participante lê sua lista de palavras, enquanto o coordenador/a as escreve no quadro.

5. Formar subgrupos, solicitando que tentem construir uma frase sobre a juventude, que contenha o maior número possível das palavras ditas.
Escrever no papelógrafo.

6. Apresentacão das frases feitas pelos subgrupos.

7. Fechamento: O coordenador/a ressalta nas frases apresentadas os pontos mais significativos e a sua relacão com o tema: " O jovem e as exigências do século XXI ".


Fonte: Adaptação dos “Códigos da Modernidade”, de José Bernardo Toro (da Fundación Social da Colômbia), traduzidos por Antonio Carlos Gomes da Costa para a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho.

Dinâmica publicada no Caderno Pedagógico do Consórcio Social da Juventude - RS.

domingo, julho 24, 2011

UMA SEMANA DE MUITAS BÊNÇÃOS PARA TODOS!!!

TABLETS VÃO SUBSTITUIR LIVROS NA ESCOLA PÚBLICA


























Das dez maiores editoras, sete migram para livro digital




O Ministério da Educação confirmou que o governo estuda implantar um programa de educação digital com uso de tablets em conjunto com o material tradicional do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD). O primeiro passo para isso foi a medida provisória, publicada em maio, que dá benefícios fiscais aos tablets feitos no país, visando reduzir em até 36% os preços e tornando-os mais acessíveis.

Segundo levantamento feito pelo BRASIL ECONÔMICO com as dez maiores editoras de material didático do país, sete já têm projetos de migração e criação de conteúdo digital para tablets. A Saraiva informou por meio de sua assessoria de imprensa que não tem projetos e duas editoras não responderam. A FTD, que vendeu R$ 162,9 milhões ao PNLD, lança no segundo semestre seu primeiro catálogo de livros de literatura digitais. "Trabalhamos com projeto em livro didático pensando no longo prazo, porque o desafio é desenvolver conteúdos específicos para a nova mídia, com linguagem diferenciada", diz Antônio Luiz Rios, superintendente da empresa.

E ela não é a única de olho neste mercado. A Editora Moderna, segunda maior no ranking de fornecedores do PNLD, também trabalha na adaptação do conteúdo digital aos tablets, além de já ter no mercado produtos como o Moderna Plus, um material híbrido que une papel e conteúdo digital.

Segundo Eduardo Cardoso Júnior, diretor de tecnologia educacional da Aymará, que quer consolidar a venda de livros para o governo, não há como dissociar a tecnologia dos projetos pedagógicos. " O advento dos tablets materializou essa integração, mas não acreditamos que os livros em papel vão acabar. Só ganharão uma função diferente no futuro", diz, ressaltando que a editora também conta com projetos para tablets.

Por enquanto, de acordo com Breno Lerner, superintendente da editora Melhoramentos, a demanda por livros em formato digital, como os dicionários da linha Michaelis, ainda é pequena e surgiu no último semestre. "Cerca de 15 escolas já se interessaram, mas há seis meses o número era zero, o que mostra a rápida mudança do mercado", afirma.

A Melhoramentos fornece dicionários para o PNLD e vende estas obras nas lojas da Apple e no Android Market para download.

Segundo Lerner, o aplicativo do dicionário de português ficou entre os dez mais baixados da loja da Apple no ano passado. "Mais do que discutir o formato, temos que analisar a mudança pedagógica que é necessária para de fato fazermos uma revolução.

Muitas empresas estão apenas usando os tablets como leitores digitais", afirma Tadeu Terra, diretor de Mídia Digital da Pearson do Brasil. A empresa trabalha com a criação de ambientes virtuais de aprendizado, de olho em promover a autonomia do estudante.

"Os principais desafios para a utilização tablet hoje é, além do custo, ainda elevado, a existência de banda larga que suporte a operação, e a capacitação dos professores".

Neste ano, 7,8 mil alunos de unidades parceiras da Pearson usam notebooks, netbooks e tablets.

Lucratividade

A inovação, porém, preocupa as editoras. Segundo Arnaldo Saraiva, diretor da Nova Geração, estima-se que para cada R$ 1.000 que uma editora fature hoje com livro de papel, vai faturar, no máximo, R$ 200 vendendo conteúdo digital. "Em 2012, vai haver uma debandada geral para a educação digital", afirma. Saraiva diz que o "negócio editorial didático encontra-se numa encruzilhada", porque 90% da receita vem do PNLD. C.P. e R.O.

Modelo de negócio ainda é desafio para as empresas, pois as versões digitais de livros didáticos são mais baratas que as convencionais.
Fonte: http://goo.gl/83HxU
Blog Caldeirão de Ideias

sábado, julho 23, 2011

TECNOLOGIAS X EDUCAÇÃO


Não é de hoje que grandes pensadores da educação sugerem que os educadores devem abandonar o papel de detentores do conhecimento e centralizadores da atenção nas aulas por uma postura mediadora, que favoreça uma aprendizagem colaborativa, centrada nas necessidades dos alunos. Paulo Freire criticou a “educação bancária” e recomendou uma “educação libertadora” que utilizasse e desenvolvesse a consciência crítica do educador e do educando. Para Moacir Gadotti, o professor deixaria de ser um lecionador e se tornaria um mediador do conhecimento, organizando a aprendizagem. Antônio Carlos Gomes da Costa citou uma metáfora de Peter Senge para explicar que a organização da aprendizagem precisa deixar o modelo de máquina e se transformar no modelo do jardim e do jardineiro, com relações marcadas pelo cuidado, pelo apreço e dedicação à vida de todos e cada um. Com a entrada das novas tecnologias nas escolas públicas e ao contrário do que muitos imaginam, essa mudança pode estar acontecendo.
Pesquisas recentemente realizadas indicam que a maioria dos professores das rede municipal do Rio de Janeiro não mais descarta o computador e a internet como modismos, deseja capacitações frequentes para melhorar seu trabalho com as novas tecnologias e sente-se motivada e receptiva para repensar suas práticas pedagógicas. A pesquisa “Megafone na Escola”, do Instituto Desiderata, concluiu que alunos e professores desejam ter mais computadores, internet e novas tecnologias nas escolas e acreditam que novas tecnologias e novas mídias são elementos essenciais para que “a escola se torne um lugar melhor para estudar e ensinar” e para que as aulas “fiquem melhores”. Uma outra pesquisa, realizada pelo Instituto Oi Futuro e a Secretaria Municipal de Educação, com o apoio do Ibope e do Instituto Paulo Montenegro, apresentou resultados ainda mais surpreendentes. Foram aplicados mais de 35 mil questionários para alunos, professores e diretores, com o objetivo de compreender o relacionamento desses três públicos com as novas tecnologias. As conclusões mais interessantes foram:
- A maioria absoluta dos três públicos (mais de 80% em cada) acredita que as novas tecnologias podem contribuir bastante para a aprendizagem;
- Professores e diretores consideram que capacitações relacionadas à utilização das novas tecnologias são as mais importantes para sua atuação profissional. Em segundo lugar, os professores optaram por capacitações voltadas para a integração de tecnologias às aulas e diretores desejam aquelas voltadas para gestão escolar;
- Os três públicos acreditam na necessidade da utilização das novas tecnologias para o desenvolvimento educacional. Para os alunos, as novas tecnologias os mantêm conectados ao seu mundo, aumentam seu conhecimento e sua autoestima; Para professores, elas são o canal para o conhecimento e para o mundo globalizado; Diretores concordam com os professores e creem que as novas tecnologias também têm o poder de democratizar o acesso à informação, estimulando a participação cidadã;
- 75% dos alunos da rede já têm computadores em casa, 66% deles acessam a internet diariamente de suas casas e menos de 20% ainda dependem de lan houses;
- A utilização de novas tecnologias por professores e diretores para compartilhar práticas ou soluções com colegas e para se conectarem aos alunos e familiares criando uma extensão do ambiente educacional ainda precisa de estímulos;
- Com relação ao conforto na utilização, como previsto, alunos dizem saber utilizar muito mais ferramentas do que professores e diretores e todos os públicos expressam o desejo de participarem de cursos com essa finalidade nas unidades de ensino;

- Mais de 60% de professores e diretores concordam totalmente (cerca de 15%) ou parcialmente (cerca de 45%) que atualmente as novas tecnologias vencem os livros como principal fonte de informação; No caso dos alunos, 45% deles concordam totalmente e 32% concordam parcialmente que a internet é uma melhor fonte de informações do que os livros.
Atenta aos resultados dessas pesquisas que comprovam mudanças na mentalidade e nas expectativas de professores e alunos, a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro está investindo na infraestrutura e manutenção das escolas, planejando cursos de capacitação para professores e gestores e remodelando metodologias, sistemas e práticas, sempre em parceria com o Ministério da Educação, institutos, fundações e empresas. Nossos professores ajudaram a criar e avaliar a utilização da Educopédia, uma plataforma colaborativa de aulas digitais que tem o mesmo peso que apostilas e livros didáticos nas salas de aula. Nessa avaliação, pesquisadores de universidades cariocas descobriram, por exemplo, que a grande maioria dos alunos acha que a plataforma facilita a compreensão dos conceitos, que ajuda no estudo para provas bimestrais e que as aulas ficaram mais interessantes, enquanto somente 9% dos professores acreditam que essa nova ferramenta não teve um impacto positivo na participação e motivação dos alunos. Os resultados de todas essas pesquisas estão à disposição para pesquisadores e para o público em geral.
O impacto das novas tecnologias já é uma realidade na vida de alunos e professores. Avaliar o que os melhores sistemas de educação do mundo fizeram no século passado sem uma análise prévia e cuidadosa desse impacto pode ser um grande erro. Nossas pesquisas em campo comprovam que o professor da cidade do Rio de Janeiro já está reavaliando a sua postura em sala de aula, com o desejo de se tornar um mediador e de aprender junto com os alunos. O investimento em novas ferramentas e procedimentos relacionados às novas tecnologias precisa fazer parte do planejamento estratégico de todos os governos se queremos, de fato, dar um salto na qualidade da educação pública no nosso país. Os educadores e alunos cariocas já sabem disso e estão ávidos por novidades. A preferência é que elas cheguem via Twitter, jogos virtuais e tablets.

Fonte: http://rafaelparente.blogspot.com/2011/06/o-professor-como-arquiteto-da.html

sexta-feira, julho 22, 2011

- O BOM PROFESSOR





Como identificar o bom professor
O bom professor é didático
Todo aluno é capaz de aprender. E todo professor deve ser capaz de ensiná-lo. "De nada adianta um profissional cursar a melhor faculdade, mas não ter didática, paciência e sensibilidade para respeitar o tempo e as diferenças de cada aluno", diz a secretária do MEC, Maria do Pilar Lacerda. O professor deve se valer de técnicas que viabilizem a aprendizagem das crianças.
"Os alunos têm tempos diferentes de absorção de conteúdo, cabe ao professor perceber as dificuldades e a individualidade dos estudantes e assim desenvolver métodos de acessar cada um", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni. Isso, junto ao respeito e a atenção direcionada que o professor pode tranquilizar os alunos que têm mais dificuldade de aprendizado e fazer com que o desempenho deles melhore a longo prazo.
Produzir materiais individuais, incentivar que os alunos se ajudem entre si e oferecer exercícios de reforço são alguns dos recursos que o professor pode utilizar para que nenhum aluno fique para trás e assim igualar o nível da turma.
O bom professor motiva e inspira seus alunos
"A maior bandeira que um professor de qualidade levanta é a relação que tem com seus alunos", diz a secretária do MEC Maria do Pilar Lacerda. Uma relação positiva entre o docente e o estudante faz toda a diferença no aprendizado. Sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer um.
Receptividade, paciência, sensibilidade, atenção e respeito são essenciais. "A forma de conduzir os alunos, acompanhá-los, de respeitar as diferenças, ter um bom relacionamento com pais e interesse pelos estudantes favorecem a aprendizagem, assim como a empatia e a disponibilidade, desde que isso não comprometa a autoridade do professor, o que também é importante", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni.


O bom professor estimula a curiosidade


A curiosidade impulsiona o conhecimento, já que instigados por um determinado assunto, os alunos passam a se interessar mais, buscar novas informações e tirar dúvidas, o que promove o debate e beneficia a aprendizagem. Os alunos devem se sentir bem e à vontade na escola para expressar a curiosidade. A maneira com a qual o professor lida com dificuldade dos alunos é de fato determinante para a aprendizagem, uma vez que inibidos para tirar as dúvidas, as questões não solucionadas se acumulam e consequentemente atrasam e comprometem o desempenho.
"Bons professores brotam de alunos que indagam, que questionam, o que sem dúvida são ótimos caminhos para a aprendizagem. O professor que não responde e se incomoda com estudantes que perguntam demais não passa de um burocrata, ele dá a matéria e pronto, o que de maneira alguma é o ideal".
Fonte: Educar e Crescer

terça-feira, julho 19, 2011

FELIZ DIA DO AMIGO!!! VIVA A AMIZADE !!! UMA DAS MAIORES DÁDIVAS : AMIGOS



Uma das maiores dádivas

"A amizade é uma das maiores dádivas que o
ser humano pode receber. Ela está para além
dos alvos comuns, dos interesses compartilhados
ou das mesmas histórias. É a alegria de dar e
receber, de amar e sofrer, de confiar e entregar
sem reservas. É estar com o outro mesmo
quando não podemos nem aumentar a alegria,
nem diminuir a tristeza.”

"O que é amizade?
"Não é receber,é dar.
 Não é magoar,é incentivar.
Não é descrer, é crer.
 Não é criticar, é apoiar.
Não é ofender, é compreender. 
Não é humilhar,é defender.
 Não é julgar, é aceitar. 
Não é esquecer,é perdoar.
 Amizade... É simplesmente AMAR."

Para toda vida

"Uma amizade verdadeira é um pacto que levamos
durante toda nossa vida, quando dois amigos
se identificam, se tornam cúmplices de seus atos
e pensamentos um laço é criado no qual ambos
ficam ligados para sempre."Amigos sinceros
"Como é bom ter amigos sinceros, quem tem um
amigo sempre terá forças para seguir adiante sua
longa jornada pois tem o apoio necessário para
enfrentar qualquer obstáculo ou adversidade
que a vida possa oferecer. Fortaleça sua rede
de relacionamentos."
Muitos amigos
"Todos nós podemos ter muitas pessoas as
quais chamamos de amigos, é fácil pronunciar
essa palavra, "amigo, amizade" no entanto
são poucas pessoas que podem definir exatamente
o que é realmente ser amigo, isso não se explica
com palavras mas com atitudes."
Fatores da amizade

"Passam muitas pessoas pela nossa vida as
quais chamamos de "amigos", mas o que é
um amigo de verdade, quais são os fatores
que o caracterizam, essas são as perguntas
chaves para não nos equivocarmos em nossas amizades."
Não está a venda
"Na vida podemos comprar muitas coisas, uma bela
casa, um carro de última geração, conforto e
tecnologia entretanto a amizade verdadeira e
sincera é um artigo que não está a venda, ela
deve ser conquistada com as virtudes da
sinceridade, companheirismo e honestidade.
Amizade, um conforto para a alma
"Nada melhor do que acordar de manhã e saber
que existem vários amigos com quem podemos
contar, pessoas sinceras que podemos confiar,
a amizade fornece o conforto para a alma,
segurança, auto-confiança. Preserve seus amigos,
guarde-os em seu coração."

Textos Bíblicos de Amizade - Palavras de Sabedoria

Jó 6:14 “Ao aflito deve o amigo mostrar compaixão, a menos
que tenha abandonado o temor do Todo-Poderoso.”
Pv.14:17 “Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem,
ao seu amigo.”
Pv. 17:17 “Em todo tempo ama o amigo, e na angústia 
se faz o irmão.”
Pv. 18:24 “ Algumas amizades não duram nada, 
mas um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão.”
Pv. 27:6 “Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os
beijos de quem odeia são enganosos.”
Pv. 27:9 “Assim como os perfumes alegram a vida, a amizade
sincera dá ânimo para viver.”
Pv. 27:10 “Não abandones o teu amigo, nem o amigo de teu pai,
nem entres na casa de teu irmão no dia da tua adversidade.”
Ec. 4:9-12 “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor
paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o
 companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, 
caindo, não haverá quem o levante.Também, se dois
 dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só
como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer
 contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três
dobras não se rebenta com facilidade.”
Am.3:3 “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?”

EXEMPLOS BÍBLICOS DE AMIZADE

Gn.14:14-16 – Abrão e Ló
Rt. 1:16-17 – Ruth e Noemi
I Sm.15:35; 16:1 – Samuel e Saul
I Sm.18:1-4; 20;23:16-18; II Sm.1:17-27; 9:1-13 – Davi e Jônatas
I Sm.22:23 – Davi e Abiatar
II Sm.10:2 – Davi e Naás
I Reis 5:1 – Davi e Hirão
II Sm. 15:32-37;16;17:1-22 – Davi e Husai
II Sm.15:19-21 – Davi e Itai
Dn. 2:49 – Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego
Lc.10:38-42; Jo 11:1-46 – Maria, Marta, Lázaro e Jesus
Mt.27:55-61;28:1-8;Lc. 24:10; Jo 20:11-18 – Maria,
José de Arimatéia e Jesus -
At.1:1 – Lucas e Teófilo
Rm.16:3-4 – Paulo. Priscila e Áquila.