sexta-feira, setembro 27, 2013

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS CINDERELA, PARA OS ALUNOS DO 3º.ANO 1



Era uma vez no tempo dos reis e rainhas, uma linda menina que se chamava Cinderela.



Ela morava com uma madrasta, muito má!
A madrasta de Cinderela tinha duas filhas.
  

Essas irmãs de Cinderela eram duas moças muito egoístas e que não gostavam de trabalhar. 


Em casa, era Cinderela que tinha de fazer tudo.






Um dia Cinderela ajudou as irmãs a se vestirem para um grande baile.

Mas sua madrasta havia impedido Cinderela de ir ao baile, pois tinha afazeres domésticos para terminar. Delegou tanta coisa à Cinderela que ela jamais terminaria em tempo de ir ao baile.


Pobre Cinderela! 

Seus amiguinhos, inconformados com a situação, se puseram a trabalhar, para confeccionar um lindo vestido para que Cinderela, pudesse ir ao baile também. 

Sim, o vestido estava pronto e Cinderela podia ir ao baile, como suas irmãs.


Ela estava linda!

Mas, Cinderela não conseguiu terminar o seu serviço, portanto não iria ao baile, tão esperado!
De repente, do azul aparece sua madrinha para ajudá-la.


A madrinha de Cinderela agitou a varinha de condão.
Olhou para Cinderela, escolheu o vestido mais bonito e com sua varinha mágica, transformou-a numa princesa!

Uma abóbora que havia na cozinha logo se transformou numa bela carruagem.




















 Seus amiguinhos, a fada madrinha os transformou em cocheiro e mordomo.
Todos queriam colaborar e levar Cinderela ao baile.
































A roupa velha de Cinderela virou um vestido de cetim.


- Vá e se divirta - disse a velhinha

- Mas trate de voltar para casa antes de bater meia-noite.

E Cinderela chega ao baile.


Logo o príncipe se encanta e a tira para dançar.

No palácio, a beleza e a simpatia de Cinderela conquistaram a todos. O príncipe dançou com ela muitas vezes.

O tempo passou depressa e, para surpresa dela, o relógio do palácio começou a bater meia-noite. Cinderela logo se lembrou do aviso da madrinha.

Assustada, Cinderela fugiu correndo, mas deixou cair um pequenino sapato de vidro.
 

O príncipe pegou o sapato e decidiu que havia de casar com a sua dona que havia conquistado o seu coração. 

Uma carta do reino chega à casa de Cinderela anunciando a chegada do príncipe. 

O príncipe procurou por todo o reino.

Finalmente chegou à casa onde morava Cinderela.





As irmãs experimentaram calçar o sapato, mas seus pés eram grandes demais.


Até que chegou a vez de Cinderela, depois de muito custo pois a madrasta havia trancado a pobre moça.


Mas com a ajuda de seus amiguinhos,
ela consegue chegar a tempo de poder provar o sapatinho. 


O sapato deu certinho no pé de Cinderela. Vibrando de alegria, o príncipe pediu Cinderela em casamento.


O rei estava feliz porque seu filho havia encontrado uma linda moça que se tornaria a mais linda princesa de seu reino.


Portanto, viveram felizes para sempre.


http://www.contandohistoria.com/cinderela.htm

CINDERELLA
(Irmãos Grimm)

A mulher de um homem rico ficou muito doente. Quando ela percebeu que a morte se aproximava, chamou sua única filha ao seu leito e disse:
_"Filha querida, seja boa e piedosa que o bom Deus sempre lhe protegerá.
Eu estarei no céu olhando pra você e nunca te abandonarei.
 Dito isso, ela fechou os olhos e morreu.
Todos os dias a moça visitava o túmulo de sua mãe.
Ela chorava e se mantinha piedosa e boa.
Quando o inverno veio, a neve cobriu o túmulo com uma manta branca e quando o sol da primavera a derreteu, o homem encontrou uma nova esposa.
A mulher trouxe consigo duas filhas que eram bonitas e agradáveis de rosto, mas más e feias de coração.
Começava um período ruim para a pobre moça.
_"Essa pata-tonta vai sentar-se na sala de visitas conosco?," elas perguntavam.
_"Se quer comer o pão, terá que trabalhar para ganhá-lo.
Trabalhará na cozinha."
Elas tiraram suas belas roupas, vestiram-na com um camisolão cinza e velho e lhe calçaram com sapatos de madeira.
_"Olhem só para a princesa orgulhosa!
_"Como está fora de moda,"  _ elas gritavam, riam e a levavam para a cozinha.
Lá ela tinha que trabalhar pesado durante todo o dia, se acordava antes de o sol nascer, carregava água, acendia o fogo, cozinhava e lavava.
Além disso, as irmãs ainda a maltratavam de todas as formas imagináveis - gozavam dela e derramavam as ervilhas e lentilhas nas cinzas do fogão para que ela tivesse que catar tudo de novo.
Ao anoitecer, quando ela já estava cansada de tanto trabalhar, ela não tinha uma cama onde dormir e acabava deitando-se ao lado do forno, nas cinzas.
Por isso ela sempre parecia suja e empoeirada e foi então que começaram a chamá-la Cinderella. Um dia, o pai estava indo para a feira e perguntou às duas irmãs o que queriam que ele trouxesse para elas.
"Belos vestidos," disse uma delas, "Pérolas e jóias," disse a outra. "
E você, Cinderella," perguntou ele, "o que você quer?"
"Pai, traga-me o primeiro galho de árvore que bater em seu chapéu quando estiver voltando para a casa.
" Então ele comprou belos vestidos, pérolas e jóias para as enteadas, voltando para a casa, quando cavalgava por um bosque, um ramo de uma aveleira passou pelo seu chapéu.
Então ele quebrou o ramo e levou consigo.
Quando chegou em casa, ele deu às enteadas o que haviam pedido, e para Cinderella ele deu o ramo da aveleira.


Cinderella agradeceu, foi até o túmulo de sua mãe, plantou o ramo que ganhou de seu pai, e chorou tanto que as lágrimas chegaram ao chão e regaram a planta.
O pequeno ramo cresceu e transformou-se em uma árvore frondosa.
Três vezes por dia Cinderella sentava-se sob a árvore, chorava e orava.
Um passarinho branco sempre vinha para a árvore e se Cinderella expressasse um desejo, o passarinho jogava para ela o que ela pedira.
Um dia o rei anunciou que haveria uma festa que duraria três dias para a qual todas as moças jovens e bonitas do reino estavam convidadas para que o príncipe escolhesse sua noiva.
Quando as duas irmãs souberam que estavam convidadas, ficaram eufóricas, chamavam Cinderella e diziam, "pentei nossos cabelos, engraxe nossos sapatos e ajude-nos a nos vestir, porque nós vamos ao casamento no palácio real
Cinderella obedecia e chorava, porque ela queria ir com elas para o baile, e implorava à madrasta que deixasse-a ir.
"Você, Cinderella," disse ela, "coberta de pó e sujeira como você sempre está.
Você não tem roupas nem sapatos, e nem ao menos sabe dançar."
E mesmo assim Cinderella continuava pedindo.


Depois de um tempo a madrasta disse:
_"E despejei um prato de lentilhas nas cinzas, se você conseguir catar todas em duas horas, deixarei você vir conosco."
A moça foi até a porta dos fundos e chamou:
_"Mansas pombinhas e rolinhas e todas as aves do céu venham me ajudar a catar as lentilhas.
As boas no prato, As ruins no papo."
Logo duas pombinhas brancas entraram pela janela da cozinha, em seguida as rolinhas, e por último todas as aves do céu, vieram numa revoada e pousaram nas cinzas.
As pombinhas balançavam a cabeça e começaram a catar e os outros passarinhos fizeram o mesmo.
Logo juntaram todos o grãos bons no prato.
Não tinha passado nem uma hora quando acabaram o serviço e se foram.
A moça, contente, levou o prato para a madrasta.
Ela acreditava que com isso poderia ir ao baile com elas.
Mas a madrasta disse:
_ "Não, Cinderella, você não tem roupas e não sabe dançar.
_Você seria motivo de risos."
Como Cinderella começou a chorar, a madrasta disse:
_ Se você conseguir catar dois pratos de lentilhas das cinzas em uma hora, poderá ir conosco.
Ela achava que desta vez, Cinderella não conseguiria.
Quando a madrasta derramou os dois pratos de lentilhas nas cinzas, a moça foi até a porta dos fundos e chamou:
_"Mansas pombinhas e rolinhas e todas as aves do céu venham me ajudar a catar as lentilhas.
_"As boas no prato, as ruins no papo." Logo duas pombinhas brancas entraram pela janela da cozinha, em seguida as rolinhas, e por último todas as aves do céu, vieram numa revoada e pousaram nas cinzas.
As pombinhas balançavam a cabeça e começaram a catar e os outros passarinhos fizeram o mesmo.
Logo juntaram todos o grãos bons no prato.
Não tinha passado nem meia hora quando acabaram o serviço e se foram.


A moça estava muito feliz achando que agora ela teria permissão para ir ao baile.
Mas a madrasta disse:
_"Isso não adianta nada.
Você não pode ir conosco, pois não tem roupas e não sabe dançar.
_Só nos faria passar vergonha".
Dito isso, ela virou as costas e partiu com suas orgulhosas filhas.
Enquanto não tinha ninguém em casa, Cinderella foi ao túmulo de sua mãe, sentou-se sob a árvore e disse:
_"Balance e se agite, árvore adorada,
_Me cubra toda de ouro e prata."
O passarinho entregou-lhe um vestido de ouro e prata e sapatos de seda com bordados de prata. Ela vestiu-se com pressa e foi ao baile.
A madrasta e as irmãs não a reconheceram e pensaram que deveria ser uma princesa estrangeira de tão bela que ela estava em seu vestido dourado.
Elas nem imaginavam que podia ser Cinderella, e acreditavam que ela estava suja em casa, sentada ao lado do fogão catando lentilhas.
O príncipe se aproximou dela, pegou sua mão e dançou com ela.
Ele não quis dançar com nenhuma outra moça, não soltou a mão dela por um único instante e, se alguém a convidava para dançar, ele dizia"Ela é minha dama."
Dançaram até tarde da noite, e então ela quis ir embora.
Mas o príncipe disse:
"Eu te acompanho," pois ele queria saber a que família tão bela moça pertencia.
Ela conseguiu escapar-se dele e se escondeu no pombal.
O príncipe esperou em frente à casa até que o pai de Cinderella veio e ele disse que a moça desconhecida havia se escondido no pombal.
O pai de Cinderella pensou:_  "Deve ser Cinderella."
Trouxeram um machado e uma picareta e quebraram o pombal em pedacinhos, mas já não tinha ninguém lá dentro.
Quando chegaram em casa, encontraram Cinderella com suas roupas sujas deitada nas cinzas à luz mortiça de uma lamparina.
O que aconteceu foi que Cinderella se escapou rápido pela parte de trás do pombal e correu até a aveleira.
Lá ela tirou suas belas vestes, deixou-as sobre o túmulo de sua mãe e o passarinho as levou. Então ela voltou pra casa e deitou-se nas cinzas vestida com seu camisolão.
No dia seguinte, a festa recomeçou.
A madrasta e as irmãs foram de novo.
Cinderella foi até a aveleira e disse:
_"Balance e se agite, árvore adorada,
_Me cubra toda de ouro e prata."
Logo o passarinho lhe entregou um vestido ainda mais bonito que o da noite anterior.
E quando Cinderella apareceu no baile com seu vestido, todos ficaram espantados com tanta beleza.
O príncipe, que estava esperando por ela, logo pegou sua mão e não dançou com nenhuma outra moça.
Quando outros vinham e a convidavam para dançar, ele dizia: _"Ela é minha dama."
Quando anoiteceu, ela quis ir embora e o príncipe a seguiu para ver em que casa ela entraria. Mas ela se escapou se escondendo no jardim de sua casa.
Lá havia uma árvore alta e bela que dava peras maravilhosas.
Ela subiu ágil como um esquilo e o príncipe não sabia onde ela estava.
Ele esperou até que o pai dela veio e disse a ele, "A moça desconhecida se escapou de mim e acredito que ela tenha subido na pereira.
O pai pensou:
_"Deve ser Cinderella."
Trouxeram um machado e derrubaram a árvore, mas já não havia ninguém lá.
Quando chegaram em casa, encontraram Cinderella com suas roupas sujas deitada nas cinzas à luz mortiça de uma lamparina.
O que aconteceu foi que Cinderella se escapou rápido pela parte de trás do pombal e correu até a aveleira.
Lá ela tirou suas belas vestes, deixou-as sobre o túmulo de sua mãe e o passarinho as levou. Então ela voltou pra casa e deitou-se nas cinzas vestida com seu camisolão.
No terceiro dia, quando a madrasta e as irmãs já tinham saído, Cinderella foi mais uma vez até o túmulo de sua mãe e disse para a aveleira:
_"Balance e se agite, árvore adorada,
_Me cubra toda de ouro e prata."
E o passarinho lhe trouxe um vestido que ainda mais esplêndido e magnificente que os outros e os sapatinhos de ouro.
E quando ela chegou ao baile, todos emudeceram de admiração.
O príncipe dançou apenas com ela e para todos que a convidavam para dançar, ele dizia:
_"Ela é minha dama".
Quando a noite chegou, Cinderella quis ir embora e o príncipe estava ansioso para ir com ela. Mas ela escapou-se tão rápido que ele não conseguiu segui-la.
O príncipe, desta vez, usou a inteligência: mandou que passassem piche na escadaria e, quando a moça passou, o sapato do pé esquerdo ficou grudado.
O príncipe pegou o sapatinho: era pequenino, gracioso e todo de ouro.
Na manhã seguinte, ele disse a seu pai que não se casaria com nenhuma moça, a não ser a dona do pé que coubesse neste sapato.
As duas irmãs estavam felizes pois tinham pés pequenos.
A mais velha entrou no quarto com o sapato e tentava calçá-lo enquanto sua mãe olhava.
Mas ela não conseguiu colocar o sapato por causa de seu dedão do pé.
O sapato era muito pequeno para ela.
Então a mãe lhe deu uma faca e disse:
_"Corta o dedão, quando você for rainha, não precisará andar muito a pé.
" A moça cortou fora o dedão, forçou o pé para dentro do sapato, disfarçou a dor e foi ver o príncipe.
Ele colocou-a na garupa de seu cavalo e saiu com ela como se fosse sua noiva.
Eles tinham que passar pelo túmulo da mãe de Cinderella, e quando por lá passaram, da aveleira duas pombinhas cantaram:
"Olhe para trás,
olhe para trás,
há sangue no sapato,
o sapato é pequeno demais,
sua noiva lhe espera muito atrás."
"Então ele olhou para o pé dela e viu o sangue pingando.
Ele deu meia volta com o cavalo e levou a falsa noiva de volta para a casa, e disse para a outra irmã calçar o sapato. Colocou seus dedos do pé sem problemas, mas deu calcanhar era largo demais.
A madrasta deu-lhe uma faca e disse:"Corta fora um pedaço do teu calcanhar, quando fores rainha não precisarás andar a pé."
A moça cortou um pedaço de seu calcanhar, forçou seu pé para dentro do sapato, disfarçou a dor e foi ver o príncipe.
Ele colocou-a na garupa de seu cavalo e saiu com ela como se fosse sua noiva.
Quando passaram pela aveleira, duas pombinhas cantaram
"Olhe para trás,
olhe para trás,
há sangue no sapato,
o sapato é pequeno demais
sua noiva lhe espera muito atrás.
"Ele olhou para o pé dela e viu o sangue escorrendo pelo sapato e manchando a meia de vermelho.
Ele deu meia volta com o cavalo e levou a noiva falsa de volta para casa.
"Esta também não é a noiva certa," disse ele.
_ "vocês não têm outra filha?"
_"Não," disse o homem _ "temos apenas a pequena e raquítica ajudante de cozinha, filha de minha ex-mulher, mas não é possível que ela seja a noiva."
O príncipe pediu para vê-la, mas a mulher disse:
_ "Oh, não! Ela está sempre muito suja.
_Não está apresentável.
Mas o príncipe insistiu e Cinderella foi chamada.
Ela primeiro lavou suas mãos e o rosto, e curvou-se diante do príncipe que entregou-lhe o sapatinho de ouro.
Ela sentou-se em um banquinho, tirou o pesado sapato de madeira, e calçou o sapatinho de ouro, que serviu como uma luva.
Ela ergueu-se e o príncipe olhou para o seu rosto e reconheceu a bela moça com quem tinha dançado e disse: _"Esta é a noiva verdadeira."
A madrasta e suas filhas estavam horrorizadas e ficaram pálidas de raiva, ele, entretanto, colocou Cinderella sobre seu cavalo e levou-a consigo.
Quando passaram pela aveleira, as duas pombinha cantaram:
"Olhe para trás,
olhe para trás,
não tem sangue no sapato,
que não lhe é apertado,
É com a noiva certa que estás."
E depois de cantar, as duas pombinhas pousaram nos ombros de Cinderella, uma no direito, a outra no esquerdo, e ficaram sentadinhas lá.
Na cerimônia do casamento do príncipe, as duas irmãs falsas foram e queriam ficar de bem com Cinderella e dividir com ela a boa fortuna que teve.
Quando os noivos chegaram à igreja, a mais velha estava à direita e a mais nova à esquerda, e as pombinhas arrancaram um olho de cada uma das irmãs.
Depois quando voltavam, a mais velha estava à esquerda e a mais nova à direita, e as pombinhas arrancaram o outro olho de cada uma delas.
E então, por sua maldade e falsidade, elas foram punidas com a cegueira até o fim de suas vidas.