36 – A mentira mais comum é a que um homem usa para enganar a si mesmo
Nietzsche dizia que “enganar os outros é um defeito relativamente insignificante”; o que nos transforma em monstros é o autoengano.
Uma forma de mentirmos para nós mesmos – e grande fonte de estresse – é imaginar que estamos sempre certos e que o resto do mundo está errado.
Existe uma piada que ilustra muito bem esse posicionamento: um motorista segue em uma estrada de mão única e escuta pelo rádio que um carro está circulando na mesma via, mas na contramão, colocando todo o tráfego em perigo. Após ouvir a advertência, o motorista diz:“Um carro, não. Todos!”
Para o ser humano, é muito mais fácil concluir que os outros estão errados do que aceitar o próprio erro. É aí que nasce a depressão, pois, quando vemos todos os outros veículos trafegando no sentido contrário, o mundo se transforma em um lugar hostil, que parece ter sido criado para frustrar nossa felicidade.
Às vezes, basta assumir humildemente que você estava errado.
Como diz um aforismo indiano: “É mais fácil calçar um chinelo do que estender tapetes por toda parte.”
37 – Deveríamos considerar perdido o dia em que não dançamos nenhuma vez
Este pensamento pode parecer estranho, especialmente vindo de alguém tão atormentado como Nietzsche. No entanto, muitos daqueles que se aproximam do abismo da existência se elevaram antes a alturas esplêndidas.
A dança talvez seja a expressão mais genuína da alegria humana. Na verdade, nas tribos antigas, se dançava para evocar espíritos, atrair a chuva e também preparar o terreno para uma caçada.
Os estudos atuais de terapia pela dança demonstram que essa atividade, em qualquer de suas formas, tem várias aplicações curativas:
• Ao dançar, aumentamos a consciência do próprio corpo e entendemos melhor como ele se relaciona com as outras pessoas.
• A dança ativa a espontaneidade e a confiança em si mesmo. É especialmente indicada para pessoas tímidas, pois serve como uma forma alternativa de comunicação.
• Dançar alivia as tensões, tanto físicas quanto psicológicas.
• A dança nos permite conhecer nossos sentimentos ao expressá-los como movimentos no espaço.
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