sexta-feira, outubro 31, 2014

LIVRO POP UP DO PINÓQUIO - ALUNOS DO 4º.ANO 2,DO PROF JANIR - CONTOS E ENCANTOS COM TÂNIA GOMES










NIETZSCH PARA ESTRESSADOS DE ALLAN PERCY - PARTE 78 E 79


78 – Quantos homens sabem observar? E, desses poucos que sabem, quantos observam a si próprios? “Cada pessoa é o ser mais distante de si mesmo”

A viagem até nós mesmos é sempre a mais longa e tortuosa, pois implica dar muitas voltas para encontrar algo que estava tão perto que éramos incapazes de ver.
Não é por acaso que, das três perguntas existenciais clássicas – Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? –, a da identidade venha em primeiro lugar, pois aquele que não sabe quem é dificilmente terá consciência do que deixou para trás ou do destino que tem diante de si.
Tentamos responder à pergunta “Quem somos?” falando sobre nossa profissão e o cargo que ocupamos, mostrando o carro que dirigimos ou mesmo dizendo qual religião professamos, mas esses elementos estão à margem da verdadeira essência de uma pessoa.
Assim como nossos sonhos nos definem, nossa identidade é a sensibilidade que nos distingue dos demais companheiros humanos, é nossa contribuição única para o mundo, nossa missão pessoal.
Encontrar essa missão pode ser o trabalho de toda uma vida, mas apenas o fato de buscá-la já nos permite saber aonde vamos.

79 – A guerra emburrece o vencedor e deixa o vencido rancoroso

Para quem acha que Nietzsche era belicista, esse aforismo demonstra uma visão muito diferente do filósofo alemão, ainda que na Primeira Guerra Mundial muitos soldados alemães levassem em sua mochila um exemplar de Assim falava Zaratustra.
Segundo o grande teórico da arte bélica, Sun Tzu, “a vitória completa é alcançada quando o exército não luta, a cidade não é sitiada, a destruição não se prolonga por muito tempo e em cada caso o inimigo é vencido graças à estratégia”.
Em sua obra essencial, A arte da guerra, encontramos os seguintes conceitos:
• Tudo se baseia no engano: quando você for capaz de atacar, deve aparentar incapacidade. Quando as tropas se moverem, simule inatividade. Se estiver próximo ao inimigo, deve fazê-lo acreditar que está longe. Se estiver longe, convença-o de que está perto.
• É preciso golpear o inimigo quando ele estiver desorganizado e se preparar quando ele estiver seguro em todos os flancos. Evite-o enquanto ele parecer mais forte.
• É melhor conservar um inimigo intacto do que destruí-lo. E isso por um motivo simples: se você capturar seus soldados e os conquistar, poderá dominar os chefes deles.

ALUNOS DO 5º.ANO 2, DA PROFª. SHEILA FLORIANO - PROJETO CONTOS E ENCANTOS COM A PROFª. TÂNIA GOMES


















quinta-feira, outubro 30, 2014

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COM A PROFª.TÂNIA GOMES - LIVRO POP UP PARA ALUNOS DO 5º.ANO 1,DA PROFª. KAUANA BERTOLDI







LIVRO POP UP DO PINÓQUIO - ALUNOS DO 4º.ANO 1,DOS PROF.S JANIR E GERDA - CONTOS E ENCANTOS COM TÂNIA GOMES













NIETZSCH PARA ESTRESSADOS DE ALLAN PERCY - PARTE 76 E 77

76 – Uma alma delicada se sente mal quando sabe que receberá agradecimentos. Uma alma grosseira se sente mal quando sabe que precisa agradecer a alguém

Quando praticamos a gratidão, reconhecemos os benefícios recebidos e procuramos devolver à vida algo que ela nos deu.
Uma forma de fazer isso é usando as palavras. No poema “Prazeres”, Bertolt Brecht fez sua lista de agradecimentos baseada em deleites cotidianos:
O primeiro olhar pela janela ao despertar
O velho livro que volto a encontrar
Rostos entusiasmados
Neve, a mudança das estações
O jornal
O cachorro
A dialética
Tomar banho, nadar
Música antiga
Sapatos confortáveis
Entender
Música nova
Escrever, plantar
Viajar, cantar
Ser amável.
Como exercício para perceber e agradecer a magia da vida, crie sua lista de maravilhas e pendure-a em um lugar visível da casa, para que não se esqueça das dádivas recebidas.
E procure renová-la a cada mês com os outros prazeres que tiver incorporado à vida cotidiana.

77 – Não se pode odiar enquanto se menospreza. Não se pode odiar mais intensamente um indivíduo desprezado do que um igual ou superior

Diz uma antiga lenda chinesa que um discípulo perguntou ao mestre:
– Qual é a diferença entre céu e inferno?
E o mestre respondeu:
– É muito pequena e, no entanto, tem grandes consequências. Venha, vou lhe mostrar o inferno.
Entraram em uma casa onde havia algumas pessoas sentadas ao redor de uma grande panela de arroz. Todas estavam famintas e desesperadas. Cada uma delas tinha uma colher presa pela ponta do cabo à mão, que chegava até a panela. Mas os cabos eram tão compridos que elas não podiam levar as colheres à boca. O desespero e o sofrimento eram terríveis.
 Venha – disse o mestre, passado um instante. – Agora vou lhe mostrar o céu.
Entraram em outra casa, idêntica à primeira. Ali também havia uma panela de arroz, algumas pessoas e as mesmas colheres compridas, mas todos estavam felizes e alimentados.
– Não entendo – disse o discípulo. – Por que estão muito mais felizes que as pessoas da outra casa, se têm exatamente o mesmo?
– Não percebeu? – sorriu o mestre. – Como o cabo da colher é muito comprido, é impossível levar a comida à própria boca com ela. Mas aqui eles aprenderam a alimentar uns aos outros.

segunda-feira, outubro 27, 2014

NIETZSCH PARA ESTRESSADOS DE ALLAN PERCY - PARTE 74 E 75


74 – Os poços mais profundos vivem suas experiências lentamente: esperam um bom tempo até saberem o que caiu em suas profundezas

Há alguns anos, o jornalista Carl Honoré decidiu escrever o livro Devagar – Como um movimento mundial está desafiando o culto da velocidade enquanto enfrentava, impaciente, uma longa fila de embarque num aeroporto. Curiosamente, o autor confessou que, quando realizava suas pesquisas para a obra, ganhou uma multa por excesso de velocidade.
Eis uma das conclusões a que chegou em seu ensaio: “Cada ato de desaceleração é um grão para o moinho” de uma vida saudável e relaxada.
Entre suas recomendações está a de esquecer o carro e andar a pé. Nesse sentido, ele se inspirou no ecologista americano Edgard Abbey:“Caminhar faz com que o mundo seja muito maior e, por isso, mais interessante. Assim temos tempo para observar os detalhes.”
Seu ensaio segue a filosofia do slow living, estilo de vida que já foi adotado em várias pequenas cidades de países desenvolvidos.
No mundo da alimentação, os restaurantes de slow food se apresentam como alternativa aos estabelecimentos de fast-food.

75 – Quando temos muitas coisas para guardar nele, o dia tem 100 bolsos
Dizem que Christopher Wren, arquiteto encarregado da construção da Catedral de Londres, decidiu passear incógnito pelo canteiro de obras para ver como os pedreiros trabalhavam.
Wren ficou pensativo enquanto observava três operários. Um trabalhava muito mal; outro, de forma correta; o terceiro, por sua vez, realizava seu trabalho com muito mais força e dedicação que os demais. Sem se conter, o arquiteto aproximou-se do primeiro e perguntou:
– Boa tarde. O que o senhor faz?
– Eu? – disse o pedreiro. – Trabalho de sol a sol, num serviço muito cansativo. Não vejo a hora de terminar.
Depois foi até o segundo operário e fez a mesma pergunta:
– Boa tarde. O que o senhor faz?
– Estou aqui para ganhar dinheiro a fim de sustentar minha mulher e meus quatro filhos.
Finalmente, Wren se dirigiu ao terceiro trabalhador:
– Boa tarde. O que o senhor faz?
O pedreiro levantou a cabeça e, com um olhar cheio de orgulho, respondeu:
– Estou construindo a Catedral de Londres, cavalheiro. 

SOLARIUM NA EEB."LUIZ BERTOLI" - HORTA ORGÂNICA E ERVAS MEDICINAIS