segunda-feira, novembro 29, 2010

PARA NOSSA ORIENTADORA PROFª IRIA LÚCIA OENNING



Estar vivo é estar em conflito permanente,
produzindo dúvidas, certezas questionáveis.
Estar vivo é assumir a Educação do sonho do cotidiano.
Para permanecer vivo, educando a paixão,
desejos de vida e morte, é preciso educar o medo e a coragem.

Medo e coragem em ousar.
Medo e coragem em romper com o velho.
Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente.
Medo e coragem em construir o novo.
Medo e coragem em assumir a educação deste drama, cujos personagens
são nossos desejos de vida e morte.

Educar a paixão (de vida e morte) é lidar com esses dois ingredientes, cotidianamente,
através da nossa capacidade, força vital (que todo ser humano possui, uns mais,
outros menos, em outros anestesiada) e desejar, sonhar, imaginar, criar.

Somos sujeitos porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos, na busca permanente
da alegria, da esperança, do fortalecimento da liberdade, de uma sociedade mais justa,
da felicidade a que todos temos direito.
Este é o drama de permanecermos vivos... fazendo Educação.


(Madalena Freire)

domingo, novembro 28, 2010

PARA ORIENTADORA IRIA LÚCIA - ORAÇÃO DO ORIENTADOR

Oração do Orientador 

Deus de Sabedoria



Deus de sabedoria infinita,
Tu comunicas o teu projeto de salvação
E sempre o renovas na originalidade de cada criatura,
Pleno de paciência misericordiosa


A luz do teu Espírito nos ilumine
Na orientação dos recursos e energias de cada pessoa
Para o gosto de praticar o bem,
Dentro de um projeto de vida à tua medida.


O Mestre Único, o Teu Jesus,
É exemplo perfeito da Tua surpreendente pedagogia.
Como Ele, saibamos desenvolver e sustentar as forças interiores de cada ser humano,
Em ordem à sua autonomia e liberdade.
Animados pela tua fortaleza, saibamos antecipar e prevenir,
Formando consciências fortes, pautadas por valores firmes,
Responsáveis pelo seu dever.


Concede-nos a graça de conduzir aqueles que nos confiaste
Ao centro onde moras em cada um
E à profundidade de sentido que a opção da fé oferece.


Habite em nós, pelo teu Espírito,
Um amor exigente é capaz de esperar,
Um amor integral é capaz da gradualidade,
Um amor sincero é capaz de dizer não,
Um amor afetuoso é capaz da autoridade,
Um amor sacrificado é capaz da alegria.


Faz-nos, pela contemplação do Mestre,
Educadores atentos às mudanças,
Formadores do sentido crítico e ponderado,
Presente em pessoas preparadas para enfrentar as exigências atuais,
Com serenidade criativa e abertura solidária.


As nossas atitudes tenham a proximidade de quem, como Tu, é Fiel.
Os nossos gestos tenham a amabilidade de quem, como Tu, Confia.
Os nossos critérios tenham a paixão de quem, como Tu, Ama.


( Carlos Azevedo  - de Portugal )

quinta-feira, novembro 25, 2010

CELEBRAÇÃO PELO DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS - 25 DE NOVEMBRO

 DIA NACIONAL DE AÇÃO DE GRAÇAS(quarta 5ª feira do mês de Novembro)
“É preciso saber dizer muito obrigado.
Nossos dias são ricos dos presentes que o Senhor nos oferece.
Tudo é dom de Deus, mesmo as coisas mais pequeninas.”

Histórico do Dia Nacional de Ação de Graças: 
  O Dia Nacional de Ação de Graças é oficialmente comemorado no Brasil a mais de quarenta anos, pois data de 1949 a lei que o instituiu em nosso país.
  Ele tem origem entre os povos primitivos no reconhecimento de que as bençãos da natureza são dádivas vindas de Deus. Daí a instituição da "festa das colheitas" entre os israelitas, por Moisés, no episódio bíblico da saída do povo de Deus do cativeiro do Egito: após a longa peregrinação pelo deserto do Sinai, a chegada à terra prometida, com a fartura de frutos da terra e a gratidão de todos ao Deus benfeitor.
  Esse costume foi reavivado por um grupo de protestantes puritanos ingleses que aportou na costa norte-americana, em 1620, procurando uma nova pátria, onde pudessem viver e ter a oportunidade de adorar a Deus em liberdade. Naquele primeiro ano a vida foi muito dura e difícil. Após muitas lutas e sofrimentos, em meio ao frio e às intempéries, chegou a primavera e, com ela, uma grande colheita, saudada com uma grande festa e uma grande celebração de ação de graças, no reconhecimento de que se tratavam de bençãos divinas.
SUGESTÕES DE POESIAS, JOGRAIS E LITANIAS

A Arte de Render Graças
(Wilfred A. Peterson - adaptação de Nancy Tims)
Rendei graça graças ao SENHOR, porque ele é bom;
porque a sua misericórdia dura para sempre.
(Salmo 106.1)

A ARTE DE RENDER GRAÇAS está em VIVER AGRADECIDAMENTE. Parece um tanto retórica a expressão: "Ação de Graças", mas na realidade, agradecer a Deus é justamente isso: agir, demonstrar gratidão e felicidade.

Render Graças a Deus pela dádiva da vida,
é vivê-la vitoriosamente.

Render Graças a Deus pelos dons, talentos e habilidades que Ele nos dá,
é aceitá-los como investimentos a serem aplicados para o bem comum.

Render Graças a Deus pelas oportunidades que nos são concedidas
é aceitá-las como um desafio para grandes realizações.

Render Graças a Deus pela felicidade,
é empenhar-se em fazer outros felizes.

Render graças a Deus pela beleza,
é esforçar-se para tornar o mundo mais belo.

Render Graças a Deus pela inspiração,
é procurar ser uma inspiração para outros.

Render Graças a Deus pela saúde e vigor,
é zelar pelo seu próprio corpo, sanidade e vida.

Render Graças a Deus pela criatividade de idéias que enriquecem a vida,
é acrescentar sua contribuição ao processo humano.

Render Graças a Deus pelo novo dia,
é aproveitar cada momento.

Render Graças a Deus,
é dar mãos, braços, pernas e voz a um espírito grato.
É acrescentar às suas preces de gratidão
as AÇÕES DE UMA VIDA AGRADECIDA.

Agradecendo os Presentes de Deus(Nancy Tims)
Cinco crianças saíram a passear
Olhando atentas tudo ao seu redor
Contaram as dádivas que vem de Deus,
Seus presentes de amor pra você e eu.
1 - Esta viu um sol bem amarelo.
2 - Esta viu um passarinho azul anil.
3 - Esta viu a grama verde a brilhar na chuva.
4 - Esta achou uma florzinha cor de rosa.
5 - Esta viu uma árvore grandona, seu tronco marrom era fortão.
Cada criança orou a seu modo:
Obrigado, Deus, por me dar todos estes presentes".

(OBS: As Crianças poderão fazer fantoches de dedo para ilustrar esta poesia. Deixe que façam seus próprios desenhos)

OBRIGADO(adaptação do texto de Michel Quoist)
Obrigado, Senhor, muito obrigado.
Obrigado por todos os presentes que hoje me ofereceste.
Obrigado por tudo quanto vi, escutei, recebi.
Pelos “bom dia” que me desejaram.
Pelos apertos de mão que reparti.
Pelos sorrisos que recebi.
Obrigado pela noite tranqüila.
Pelas estrelas.
Pelo silêncio...
Obrigado pelo tempo que me deste.
Pela vida,
pela graça...
Obrigado por estares aqui, Senhor,
Porque me escutas, me levas a sério
Tu és o meu grande amigo.
Amém. 
“As coisas boas do mundo”(Extraído de Ensino Eficiente)
Todos: As coisas boas do mundo,
Tu podes ter sem comprar:
Meninas: O sol, a lua, as estrelas...
As nuvens, a sombra, o mar...
Meninos: Os pássaros lindos no ar,
Os jardins cheios de flores,
Os pensamentos, os sonhos.
Todos: Tu não precisas pagar!
Meninas: E os minutos de desejo,
Meninos: E as horas de recordar...
Todos: As coisas boas do mundo,
Tu podes ter sem comprar. 
Litania de Ação de Graças:
Dirigente (D) - Pela maneira maravilhosa pela qual eu fui feito.
Todos (T) - Eu te agradeço, ó Deus
D - Pelos olhos que podem ver as belezas do teu mundo.
T - Eu te agradeço, ó Deus
D - Pelas pernas e pelos pés com que posso andar, pular e correr.
T - Eu te agradeço, ó Deus
D - Pelo desenvolvimento da mente que me ajuda a alcançar o bem.
T - Eu te agradeço, ó Deus
D - Pelo sentimento do meu coração que me leva a amar
T - Eu te agradeço, ó Deus.

Texto para Reflexão
(Extraido de Ensino Eficiente, Imprensa Metodista)

Comemoramos neste mês o Dia Nacional de Ação Graças.
Em nossos programas especiais, sempre é apresentado um histórico desse dia. O costume de se agradecer a Deus, durante um dia inteiro do ano, pelos frutos colhidos na terra, pela casa que nos abriga, veio dos Estados Unidos. Iniciou-se quando algumas famílias desembarcaram ali, e tiveram que providenciar casa, roupas, alimentos, para continuarem vivendo. Sofreram fome, frio e lutaram com muitas dificuldades, sem nunca desanimar.
Depois de algum tempo, quando as colheitas chegavam, resolveram, durante um dia, agradecer as bênçãos recebidas. Nessa ocasião, todos apresentariam aquilo que o Senhor lhes tinha possibilitado ter: frutas, flores, animais, inteligência, saúde, habitação, calor.
O costume acabou se espalhando por vários países. E hoje, em muitos lugares, na última quinta-feira do mês de novembro esse dia é comemorado.
Mas na Bíblia nós encontramos uma comemoração semelhante. Esta no livro de Levítico, capítulo 23. 33-43.
Era a instituição de uma festa chamada Festa dos Tabernáculos. Tabernáculo é uma espécie de tenda, ou barraca bem grande.
Nessa ocasião, os israelitas, após as colheitas, paravam suas atividades, e durante uma semana, comemoravam a boa colheita que tinham tido, tirando o melhor da produção e dos animais para oferta de gratidão. E para lembrar a falta de moradia, e as dificuldades que tinham enfrentado antes de chegar à boa terra, os israelitas faziam barracas de ramos de árvores e de folhas de palmeiras.
Durante sete dias, moravam debaixo do sol e das estrelas. Era uma semana muito alegre para toda a família. 
Gratidão quer dizer reconhecimento por um benefício recebido. Só podemos demonstrar gratidão se reconhecermos que tudo que somos, tudo que temos não nos pertence, e sim àquele que nos criou. Significa também lembrar, como faziam os israelitas há muito, muito tempo, os nossos irmão que não podem desfrutar de todos os bens oferecidos. A melhor maneira de dizer obrigado é compartilhar algo que temos com outros que necessitam de nossa ajuda. Podemos dar alguma coisa material, ou podemos dar a nós mesmos, através de uma atitude de amor.
Amar é querer o bem do outro. É dar ao outro a oportunidade de também agradecer.
1 - Texto Bíblico: Levítico 23: 39-43
2 - Refletindo sobre o texto:

a) O por quê da celebração:
Relembrar a situação difícil que o povo passou durante a caminhada pelo deserto, passando as maiores necessidades: falta de alimento, insegurança, medo, falta de fé, etc.. É difícil, para quem nunca viu ou andou por um deserto, imaginar o que significa atravessar um deserto em busca de uma terra prometida, uma espécie de oásis uma terra árida, porém fértil e boa para a produção do alimento; as lutas que o povo enfrentou, homens, mulheres, crianças e anciãos.
Depois de muitos desafios, lutas, provações, o povo chega, cansado, a uma terra fértil. É a terra da promessa, com seus frutos graúdos, exigindo às vezes mais do que uma pessoa para carregar seus cachos.
b) Caráter de Humildade
O povo se instala na nova terra. Cultiva o seu solo. Tira da terra o seu pão. Mas não esquece que estar ali é privilégio possibilitado por Deus. O povo lembra seus momentos difíceis, e que só não desanimou e sucumbiu porque Deus estava presente. É interessante observar que os desafios e lutas não foram esquecidos pelo povo, na nova terra. Cada ano, durante uma semana, eles saíam das suas casas, e iam todos para o campo. Ali construíam cabanas com os ramos das árvores, e nelas moravam durante uma semana, relembrando o tempo em que assim viveram durante a caminhada pelo deserto. Nessa época, não faziam banquetes, e sim as comidas mais simples. Essa volta à natureza, à simplicidade, possibilitava às pessoas encontrarem a si mesmas e aos outros, conversando, brincando, convivendo em harmonia, desprovidas de qualquer outra intenção que não fosse a de relembrar um fato significativo, e refletir sobre a vida presente.
c) Caráter Comunitário
Esta era uma festa comemorada pelas famílias. Reunia-se um determinado número de famílias, ou os moradores das vilas e povoados . E também os que não tinham família eram incluídos nesta comemoração: os pobres, os estrangeiros, os orfãos, as viúvas, como vemos no texto de Deuteronômio 16. Era uma festa para todas as pessoas, pois cada um se sentia responsável pelo seu próximo menos favorecido.
d) Caráter Sagrado
Nessa ocasião, a soberania de Deus era reconhecida. E ninguém se apresentava de mãos vazias. Todos traziam as suas ofertas, de acordo com as suas posses: os mestres, ofertas de mestres; os camponeses, ofertas de camponeses; os doutores, ofertas de doutores; os jovens, ofertas de jovens; as crianças, ofertas de crianças; as mulheres, ofertas de mulheres; os pobres ofertas de pobres. E todos tinham o que ofertar.
e) Uma experiência mais recente do povo de Deus
Muitos anos se passaram desde que os fatos acima descritos aconteceram. Da mesma forma, aconteceu em uma outra vez quando a vida na Inglaterra também não estava nada fácil, que um grupo de pessoas saiu a procura de uma nova terra. Elas embarcaram num navio, mas num navio bem diferente desses que temos hoje, avançados tecnologicamente, oferecendo todo conforto e segurança. Naquela viagem, ninguém tinha garantia alguma; não havia nenhuma segurança além da fé. Corriam o risco de não chegar ao seu destino.
Durante muitos dias as pessoas viajaram naquele navio, enfrentando o medo, a insegurança, a fome e a sede próprias de quem atravessa um oceano imenso. Até que finalmente, chegaram na nova terra (que hoje forma os Estados Unidos da América). Se as dificuldades na viagem não foram poucas, na nova terra não era diferente. Tinham que providenciar alimento, casa, roupas, remédios... e a única fonte que dispunham era a terra, ainda a ser desbravada e trabalhada.
E num dia, relembrando quem sabe as lutas enfrentadas pelo povo da Bíblia, e a maneira como relembravam com festas as vitórias alcançadas com desafios e muito trabalho, estas pessoas, ao colherem os primeiros frutos daquela nova terra, resolveram também agradecer. E esse agradecimento era também comunitário: todos se reuniam, e cada um trazia algo que havia colhido: frutos da terra. E repartiam entre si esses frutos. Em toda essa celebração, predominava o reconhecimento da providência de Deus. Era o tempo de agradecer.
f) Hoje em dia
Muitos anos se passaram até nossos dias. Não vivemos as mesmas experiências do povo bíblico nem a dos imigrantes ingleses que chegaram aos Estados Unidos. Mas enfrentamos outras lutas e temos outros desafios hoje: pobreza, violência, fome, falta de afeto. Nossa vida familiar está estruturada de uma maneira diferente; a vida comunitária cedeu lugar ao individualismo do "cada um por si", "ganha quem for mais esperto", "eu já faço muito cuidar de mim", "o mundo é dos vivos", e "vivo é aquele que sabe explorar o trabalho do outro e ficar com o maior lucro possível".
Não podemos negar que o nosso momento histórico é um momento de insegurança, medo, fome, pobreza em todos os sentidos. A vida religiosa nos nossos dias tem sido também de consumo. Nós nos aproximamos de Deus mais para pedir coisas do que para agradecer, serví-Lo ou pedir sua orientação sobre o que podemos fazer para mudar essa situação de tristeza e medo.
3 - O que fazer então: 
a) Ter consciência de que Deus está aqui, agindo em nós, desde que paremos para sentí-lo e compreender a sua linguagem hoje. As dificuldades que enfrentamos não são castigos de Deus, que deseja uma vida de realização para todos, mas sim resultado da nossa limitação humana, e da nossa incapacidade de "amar como Deus ama".
b) Desenvolver uma vida comunitária, na qual a preocupação constante seja o bem estar de todos, e não só de alguns privilegiados, que algumas vezes se intitulam "abençoados", como se Deus fosse mesquinho a ponto de abençoar alguns e amaldiçoar quase toda a humanidade restante. Nosso engajamento deve ser no sentido de usar a nossa capacidade, os nossos recursos, a nossa influência, a nossa palavra, para que, num futuro não muito distante, todos tenham oportunidade de agradecer.
c) Finalmente, temos que percorrer o caminho da doação total. Começamos a percorrer esse caminho doando alguma coisa; depois, doando mais coisas; depois, doando o nosso tempo; depois, o nosso talento, a nossa capacidade, para finalmente, doarmos a nós mesmos, da maneira como somos, e com tudo que temos. Que Deus nos abençoe, para que nunca nos faltem motivos e oportunidades para agradecer; e que essa alegria da gratidão possa ser sentida por todos os seus filhos, que formam a humanidade inteira. E possa a terra produzir para todos.

HISTÓRIAS

UMA HISTÓRIA DE Gratidão
(extraído de Bem Te Vi 2 - 3/Quad/1982 - adaptada)

 Dramatize esta história:

Narrador: As enchentes destruíram a casa do João. As plantações acabaram, o dinheiro acabou. Só não acabou a esperança.
João: Maria, não dá pra continuar vivendo aqui. Quando não é o sol que mata as plantações, é a chuva que cai forte e não consegue entrar na terra seca, alagando até nossas casas. Vamos para uma nova terra!
Maria: Você tem razão. Mas para onde vamos?
João: Vamos para um lugar onde a terra é boa para ser cultivada. Vamos para um lugar novo!
Narrador: João e Maria ajuntaram as poucas coisas que ainda tinham. Viajaram a pé, em carroças, cavalos, barco e, finalmente, chegaram à nova terra. Conseguiram um bom pedaço de terra para cultivar, e algumas sementes.
João: A terra parece boa, Maria. Logo teremos colheita.
Narrador: Os dias se passaram. Então...
Maria: Veja! João! quanta verdura colhi na horta!
João: Eu cortei alguns cachos de banana, colhi melancia, abacaxi...
Maria: Vamos convidar as famílias que moram por perto e que também estão colhendo os primeiros frutos desta nova terra para fazermos uma festa?
Narrador: João e Maria visitaram os seus vizinhos. Andaram a pé, a cavalo, de trator, e combinaram tudo: cada um ia levar uma amostra do que tinha colhido. Iam conversar e cantar acompanhados do acordeom do Manuel, e da viola do Romário. Pedro ia matar um porco que já estava bem gordo. Tião levaria os cereais; Antônio as frutas; João as verduras e legumes.
Narrador: E assim, juntos, numa tarde de sol que es estendeu até à noite enluarada, os novos amigos se alegraram com a vida.
Maria: Trabalhamos muito nesta terra, mas no meio das dificuldades, Deus esteve conosco! Vamos dar graças a Deus!
Todos: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom! 

O SEGREDO DO BISCOITÃO(Extraido de "Programa de EBF" de Elvira Moraes Lustosa)
A mãe de Paulinho deu-lhe um biscoitão no café da manhã. Hum! Estava tão gostoso! Num instante o menino comeu todo o biscoitão.
Acabado o café, Paulinho correu à cozinha e falou:
- Mamãe, muito obrigado pelo biscoitão gostoso.
Mas sua mãe respondeu:
- Não agradeça a mim. Eu não fiz o biscoitão. Comprei-o na padaria. Agradeça ao padeiro. 
Paulinho não teve dúvidas. Ao passar pela padaria, falou:
- Sr Padeiro, hoje de manhã mamãe me deu um biscoitão gostoso. Eu agradeci a ela, mas ela me falou: Não agradeça a mim; agradeça ao Padeiro. Então, Sr Padeiro, muito obrigado pelo biscoitão gostoso.
O padeiro, Sr. Manuel, sorriu e disse:
- Não agradeça a mim, menino. Eu só ajudei um pouco, assando o biscoito. Agradeça ao Fazendeiro que me vendeu a farinha.
Paulinho foi até à fazenda. Encontrou o Fazendeiro trabalhando e lhe falou:
- Sr Fazendeiro, hoje de manhã a minha mãe me deu um biscoitão gostoso. Eu agradeci a ela, mas ela me disse: Agradeça ao Padeiro. Eu agradeci ao Padeiro, mas ele me disse: Não agradeça a mim, agradeça ao Fazendeiro. Portanto, Sr Fazendeiro, muito obrigado pelo biscoitão gostoso.
Acontece que o Fazendeiro respondeu:
- Sabe, garoto, eu só ajudei um pouco, plantando, colhendo e moendo o Trigo. Por isso não agradeça a mim, agradeça ao Trigo que me deu a farinha.
O menino foi até à plantação de trigo. Estava toda amarelinha. Paulinho falou:
- Sr Trigo, hoje de manhã minha mãe me deu um biscoitão gostoso. Eu agradeci a ela, mas ela me disse: Agradeça ao padeiro. Eu agradeci ao padeiro, mas ele me disse: Agradeça ao fazendeiro. Eu agradeci ao fazendeiro, mas ele também me disse: Não agradeça a mim, agradeça ao Trigo, que me deu boa farinha. Portanto, Sr Trigo, muito obrigado pelo biscoitão gostoso.
O Trigo balançou ao vento e falou:
- Não agradeça a mim também. Agradeça à Chuva que molhou a terra e me fez crescer.
Paulinho saiu a procura da Dona Chuva. Finalmente a encontrou e disse:
- Dona Chuva, hoje de manhã mamãe me deu um biscoitão gostoso. Eu agradeci a ela, mas ela falou: Não agradeça a mim, agradeça ao Padeiro. Eu agradeci ao Padeiro, mas ele disse: Não agradeça a mim, agradeça ao Fazendeiro. Eu agradeci ao Fazendeiro, mas ele me disse: Não agradeça a mim, agradeça ao Trigo. Eu agradeci também ao Trigo, mas ele me falou: Não agradeça a mim, agradeça à Chuva. Portanto, Dona Chuva, muito obrigado pelo biscoitão gostoso.
A chuva riu e falou:
- Eu só ajudei um pouco também. Agradeça ao Sol, que deu força à terra para produzir o Trigo.
Quando a Chuva se foi e o Sol tornou a brilhar, o menino gritou:
- Sr Sol, hoje de manhã mamãe me deu um biscoitão gostoso, eu agradeci a ela , mas ela falou: Não agradeça a mim, agradeça ao Padeiro. Eu agradeci ao Padeiro, mas ele me disse: Não agradeça a mim, agradeça ao Fazendeiro. Eu agradeci ao Fazendeiro, mas ele também falou: Não agradeça a mim, agradeça ao Trigo. Pois eu agradeci ao Trigo, e o Trigo também disse: Não agradeça a mim, agradeça à Chuva. Eu agradeci à Chuva, e ela me respondeu: Não agradeça a mim, agradeça ao Sol. Portanto, Sr Sol, muito obrigado pelo biscoitão gostoso.
O sol, todo sorridente, falou grosso e forte:
- Não agradeça a mim, menino. Agradeça a Deus, que fez a terra, que mandou a Chuva, que me fez brilhar para que o Trigo pudesse crescer. Foi Ele quem deu força ao Fazendeiro para plantar, colher e moer o Trigo. Foi Ele quem deu ao Padeiro sabedoria para fazer um biscoitão tão gostoso! Foi Ele quem deu saúde e força a seus pais para trabalharem e ganharem o dinheiro com que sua mãe comprou o biscoitão gostoso...
Ah! Paulinho descobriu o segredo do biscoitão! Correu para o seu quarto, ajoelhou-se ao lado da cama e orou:
- Pai do céu , meu bom Deus, muito obrigado pelo biscoitão gostoso que comi hoje de manhã. Muito obrigado por todas as coisas boas que o Senhor me dá. Em nome de Jesus. Amém.

 Preparando um encontro com as crianças usando a história “O Segredo do Biscoitão”

Tema: Aprendendo a agradecer
Texto Bíblico: Lucas 17:11 - 19 (A cura de dez leprosos)
Ojetivos do encontro:
* Perceber que a mão de Deus está em todas as coisas boas que nos cercam.
* Despertar na criança a valorização das pequenas coisas da vida.
* Incentivar a gratidão.
Material: Cordão, um anel, biscoitos, galho seco, papel sufite, lápis de cor, tesoura, revistas,cola, cartões de cartolina, envelopes.

1 - Acolhida: Receber as crianças com alegria, perguntar como foi a semana, etc.
2 - Cânticos: Meu louvor Deus Criador
3 - Acolhida dos visitantes/Dinâmica: faça um círculo com cordão e coloque nele um anel, peça às crianças para se colocarem em círculo e cada uma delas segurar num pedaço do cordão. Enquanto canta-se uma música bem conhecida, as crianças vão passando o anel através do cordão até ouvirem um sinal (dado pela professora); quem estiver com o anel no momento do sinal deve dizer o nome de todas os participantes. Repita algumas vezes.
4 - Oração de gratidão: Agradecendo a Deus pelo grupo reunido e pelos novos amigos.
5 - Dinâmica de motivação: Pedir para as crianças apanharem no quintal ( ou outro lugar disponível) objetos que representem algo importante para a vida da gente. Em seguida, cada criança agradece a Deus pelo motivo que está representado pelo objeto (oração comunitária).
Cântico: Salmo de Louvor
6 - História:
Introdução à História: oferecer biscoitos bem gostosos (um para cada criança, só para provar). Vocês gostaram do biscoito? Pois é, a nossa história de hoje fala sobre um biscoito desses, super gostoso ...
Fixação da história:
* Levar um galho seco onde serão pendurados motivos diversos (confeccionados pelas crianças) de gratidão a Deus. Ex: família, casa, amigos, alimento, natureza,...
Obs: Os motivos poderão ser desenhados, escritos, ou recortados de revistas selecionadas anteriormente. Para ficar mais bonita a árvore você pode preparar o papel (no qual as crianças vão desenhar, colar ou escrever seus motivos) em formato de folhas de árvores ou frutas.
7 - Versículo do dia: Salmo 106:1a - "Rendei graças ao Senhor porque ele é bom"
Fixação do versículo: Prepare antecipadamente o versículo escrevendo-o em cartões (uma palavra em cada cartão). Escreva diversas vezes o versículo de acordo com o número de grupos que sua classe possa ser dividida (forme grupos de 03 ou 04 crianças) e coloque-os em envelopes com as palavras fora de ordem. Divida os grupos e dê um envelope para cada um para que possam montar o versículo. Quando todos os grupos já tiverem terminado, leia repetidas vezes com eles para que possam memorizar. Crie dinâmicas: um grupo começa a falar o versículo, o outro termina; vá retirando alguns cartões, etc. 
8. Oração de Agradecimento e Despedida. 

domingo, novembro 14, 2010

14 DE NOVEMBRO - DIA NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO

Dia 14 de novembro é considerado o Dia Nacional da Alfabetização. Foi criado em 1966 com o objetivo de refletir sobre a situação da alfabetização no nosso país. O Dia Nacional da Alfabetização propõe que as crianças devam se desenvolver e aproximar o mundo da escola com atividades complementares fora dela.
A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. A alfabetização é definida como um processo no qual o indivíduo constrói a gramática e em suas variações. Esse processo não se resume apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, resignificar e produzir conhecimento.Todas essas capacidades citadas anteriormente só serão concretizadas se os alunos tiverem acesso a todos os tipos de portadores de textos. O aluno precisa encontrar os usos sociais da leitura e da escrita.
A alfabetização envolve também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de uma maneira geral.
A alfabetização de um indivíduo promove sua socialização, já que possibilita o estabelecimento de novos tipos de trocas simbólicas com outros indivíduos, acesso a bens culturais e a facilidades oferecidas pelas instituições sociais.
A alfabetização é um fator propulsor do exercício consciente da cidadania e do desenvolvimento da sociedade como um todo.
É necessário investir cada vez mais na Educação Infantil e no Ensino Básico, garantindo que as necessidades educativas da população sejam atendidas, evitando-se a evasão e a repetência, previnindo-se o analfabetismo com o acesso e permanência dos alunos na escola.
Considerando-se que o saber é produzido socialmente pelo conjunto das pessoas nas relações por elas estabelecidas em suas atividades práticas, isto é, seu trabalho, deve-se levar em conta que o indivíduo aprende, compreende e transforma as circunstâncias ao mesmo tempo em que por elas é transformado. São inúmeras as formas de produção do conhecimento e de sua distribuição e todas resultam dos confrontos cotidianos das pessoas com a natureza e com os seres humanos.A escola deve promover a democratização do saber, socializando-o, garantindo aos alunos o acesso e a construção de conhecimentos e valores universais, sem, no entanto, deixar de considerar a realidade do aluno brasileiro , pois, só assim o conhecimento constituído durante a vida escolar se transformará em algo significativo para a realidade vivida pelos jovens e adultos.
Fonte: Blog LercomPrazer

VÍDEO DA LINDA HOMENAGEM AS NOSSAS QUERIDAS DIRETORAS - by thanyagomes