60 – Na maior parte das vezes que não aceitamos uma opinião, isso acontece por causa do tom em que ela foi manifestada
Aqui vão quatro dicas para a arte da conversa:
• Escute de forma ativa. É fácil distinguir os melhores interlocutores, pois eles sabem ouvir sem interromper para expressar sua opinião. Da mesma forma, uma atitude ausente de nossa parte faz com que o outro perca o entusiasmo.
• Dê sua opinião somente quando a pedirem. Invadir o território alheio para dizer a alguém o que fazer pode causar atritos. Julgamentos sobre assuntos pessoais só são apropriados quando expressamente solicitados.
• Evite distrações. Nada é mais desmotivador para quem está falando do que ver seu interlocutor atender o celular.
• Formule perguntas. Quando alguém relata uma experiência ou expõe um ponto de vista, seu discurso pode se tornar estéril se nos limitamos a escutar. Perguntar sobre o que estão tentando nos explicar é uma ótima forma de aprofundar o diálogo.
61 – Acredito que os animais veem o homem como um ser igual a eles que perdeu, de forma extraordinariamente perigosa, a sanidade intelectual animal. Ou seja: veem o homem como um animal irracional, um animal que sorri, que chora, um animal infeliz
O grande impedimento para a felicidade de muitas pessoas em países desenvolvidos é o enorme espectro de necessidades inúteis criado ao seu redor. Parece ser impossível viver satisfeito sem:
• Trocar de carro a cada cinco anos.
• Fazer da casa atual um “trampolim” para outra maior.
• Comprar uma casa de praia ou de campo para os dias de folga.
• Proporcionar às crianças atividades extracurriculares caras.
• Viajar para tão longe e com tanto conforto quanto os amigos e parentes.
À pressão exercida por todas essas demandas artificiais é preciso somar os problemas sentimentais – e muitas vezes também os econômicos – das pessoas que vão pulando de um relacionamento para outro.
É interessante refletir sobre o que necessitamos para nos sentirmos realizados na vida. Talvez a felicidade finalmente chegue se conseguirmos tirar fardos dos ombros, vivendo com naturalidade e simplicidade. Precisamos ser um pouco mais como os animais.
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