sábado, maio 24, 2014

KAFKA PARA SOBRECARREGADOS - DE ALLAN PERCY - PARTE 13 e 14


13 – A literatura é sempre uma expedição à verdade.
A biblioterapia é o uso terapêutico da palavra escrita, ou seja, dos livros. O uso deste medicamento começou na Antiguidade. Conta-se que o faraó Ramsés II considerava sua biblioteca “o remédio para a alma”. No entanto, a biblioterapia alcançou seu apogeu na era moderna, durante a Segunda Guerra Mundial, quando os soldados americanos feridos voltavam da frente de batalha e eram submetidos ao “tratamento”. Eles melhoravam mais rapidamente quando dedicavam seu tempo à leitura.
O mero exercício de ler já traz benefícios, mas os efeitos positivos da leitura terapêutica se potencializam muito quando são criados grupos em que os pacientes discutem os livros e comentam os resultados da terapia.
Qualquer livro é curativo porque nos proporciona…
–A perspectiva de outra pessoa a respeito de um problema que talvez não saibamos resolver.
–Uma chance de fugir do mundo em que vivemos para descansar por algum tempo no universo que o livro propõe.
–Imagens e reflexões que nos enriquecem e que podemos compartilhar com outras pessoas.

14 – Todos os erros humanos são fruto da impaciência, da interrupção prematura de um processo ordenado, de um obstáculo artificial criado em torno de uma realidade artificial.
A paciência é uma atitude inteligente e pragmática que nos poupa de uma infinidade de conflitos. Segundo o guru indiano Osho, apenas observar é a arte da paciência. Observar o que acontece à nossa volta, sem nos anteciparmos aos acontecimentos, é um sinal da consciência da paz.
Dalai-Lama afirma que “Nada é tão atraente em um homem como sua cortesia, sua paciência e sua tolerância”. Mas talvez quem melhor definiu essa fonte de calma e inspiração tenha sido Jean-Jacques Rousseau, ao dizer: “A paciência é amarga, mas seus frutos são muito doces.”
Vale a pena recuperar essa virtude cada vez que nos sentimos tentados a escrever uma mensagem ofensiva, a discutir com nosso companheiro ou até a tomar uma decisão precipitada a respeito de um assunto que ainda não amadureceu. 

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