43 – Deem-me o supérfluo, pois o necessário qualquer um pode ter.
Segundo estudo realizado nos Estados Unidos, quando o pneu do carro de uma pessoa bonita fura, mais de 66% dos pedestres se detêm para ajudá-la, ao passo que, se a pessoa não estiver dentro dos padrões de beleza considerados ideais, a porcentagem de ajuda é de menos de 50%.
Demonstrou-se também que uma pessoa bonita é atendida mais prontamente em lojas e considerada mais convincente diante do júri de um tribunal.
Portanto, a aparência, algo tão superficial, age diretamente em situações de grande importância. E isso não se limita à estética das pessoas. Como explica Piero Ferrucci em Belleza para sanar el alma, também buscamos o belo nos objetos que nos rodeiam: “Quando a beleza nos preenche, ainda que só por um momento, toda angústia, todo medo, tristeza ou ferida desaparecem, ou pelo menos são vistos de maneira diferente.”
Nesse sentido, cuidar de nosso físico e nos rodearmos de beleza ao decorar a casa ou o local de trabalho são atitudes que ajudam a minimizar os problemas e a nos sentirmos mais otimistas e ativos.
44 – Estou convencido de que Deus fez um mundo diferente para cada homem, e de que é nesse mundo, que está dentro de nós mesmos, que devemos tentar viver.
Aceitar que cada pessoa tem seu mundo e que todas as opiniões são subjetivas nos ajuda a viver com leveza e a não fazer drama quando discordam de nós. Há uma interessante narrativa da tradição zen sobre o assunto. Três amigos que saíram a caminhar avistaram ao longe um homem sozinho, sentado em uma ladeira.
– Certamente se perdeu e está esperando que alguém passe por ali para pedir informações – declarou um dos amigos.
– Acho que ele se sentou para descansar – disse outro.
– Nenhum de vocês está certo – interveio o terceiro. – Sem dúvida ele está esperando um amigo que lhe fará companhia.
Continuaram discutindo, enquanto se aproximavam do desconhecido. Ao chegarem a ele, o interrogaram:
– Você se perdeu? – perguntou um.
– Não – respondeu o homem.
– Sentiu-se mal? – indagou o outro.
– Não – voltou a dizer o desconhecido.
– Está esperando algum amigo? – questionou o terceiro.
– Não – repetiu o homem.
Desconcertados, os três perguntaram ao mesmo tempo:
– Então, o que faz aqui?
O desconhecido sorriu e, sem perder a calma, disse:
– Simplesmente estou.
44 – Estou convencido de que Deus fez um mundo diferente para cada homem, e de que é nesse mundo, que está dentro de nós mesmos, que devemos tentar viver.
Aceitar que cada pessoa tem seu mundo e que todas as opiniões são subjetivas nos ajuda a viver com leveza e a não fazer drama quando discordam de nós. Há uma interessante narrativa da tradição zen sobre o assunto. Três amigos que saíram a caminhar avistaram ao longe um homem sozinho, sentado em uma ladeira.
– Certamente se perdeu e está esperando que alguém passe por ali para pedir informações – declarou um dos amigos.
– Acho que ele se sentou para descansar – disse outro.
– Nenhum de vocês está certo – interveio o terceiro. – Sem dúvida ele está esperando um amigo que lhe fará companhia.
Continuaram discutindo, enquanto se aproximavam do desconhecido. Ao chegarem a ele, o interrogaram:
– Você se perdeu? – perguntou um.
– Não – respondeu o homem.
– Sentiu-se mal? – indagou o outro.
– Não – voltou a dizer o desconhecido.
– Está esperando algum amigo? – questionou o terceiro.
– Não – repetiu o homem.
Desconcertados, os três perguntaram ao mesmo tempo:
– Então, o que faz aqui?
O desconhecido sorriu e, sem perder a calma, disse:
– Simplesmente estou.
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