78 – Quantos homens sabem observar? E, desses poucos que sabem, quantos observam a si próprios? “Cada pessoa é o ser mais distante de si mesmo”
A viagem até nós mesmos é sempre a mais longa e tortuosa, pois implica dar muitas voltas para encontrar algo que estava tão perto que éramos incapazes de ver.
Não é por acaso que, das três perguntas existenciais clássicas – Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? –, a da identidade venha em primeiro lugar, pois aquele que não sabe quem é dificilmente terá consciência do que deixou para trás ou do destino que tem diante de si.
Tentamos responder à pergunta “Quem somos?” falando sobre nossa profissão e o cargo que ocupamos, mostrando o carro que dirigimos ou mesmo dizendo qual religião professamos, mas esses elementos estão à margem da verdadeira essência de uma pessoa.
Assim como nossos sonhos nos definem, nossa identidade é a sensibilidade que nos distingue dos demais companheiros humanos, é nossa contribuição única para o mundo, nossa missão pessoal.
Encontrar essa missão pode ser o trabalho de toda uma vida, mas apenas o fato de buscá-la já nos permite saber aonde vamos.
79 – A guerra emburrece o vencedor e deixa o vencido rancoroso
Para quem acha que Nietzsche era belicista, esse aforismo demonstra uma visão muito diferente do filósofo alemão, ainda que na Primeira Guerra Mundial muitos soldados alemães levassem em sua mochila um exemplar de Assim falava Zaratustra.
Segundo o grande teórico da arte bélica, Sun Tzu, “a vitória completa é alcançada quando o exército não luta, a cidade não é sitiada, a destruição não se prolonga por muito tempo e em cada caso o inimigo é vencido graças à estratégia”.
Em sua obra essencial, A arte da guerra, encontramos os seguintes conceitos:
• Tudo se baseia no engano: quando você for capaz de atacar, deve aparentar incapacidade. Quando as tropas se moverem, simule inatividade. Se estiver próximo ao inimigo, deve fazê-lo acreditar que está longe. Se estiver longe, convença-o de que está perto.
• É preciso golpear o inimigo quando ele estiver desorganizado e se preparar quando ele estiver seguro em todos os flancos. Evite-o enquanto ele parecer mais forte.
• É melhor conservar um inimigo intacto do que destruí-lo. E isso por um motivo simples: se você capturar seus soldados e os conquistar, poderá dominar os chefes deles.
Inspirador!! Estava precisando.
ResponderExcluirEber