MÚSICA
A música torna as crianças mais espertas. Ela estimula as
células cerebrais. Dr. Salerian, médico norte-americano,
sugere: quanto mais cedo a música é introduzida na
vida das crianças tanto melhor o resultado.
O Professor Mark Jude Tramo, também dos EUA, diz:
quanto mais cedo se desenvolvem as habilidades musicais
de uma criança, tanto mais ela desenvolve sua inteligência.
Crianças pequenas que estudam algum instrumento ou têm
alguma educação artística obtiveram uma classificação
de inteligência 27% mais alta do que as que não a tiveram.
Não quer dizer que todos os que têm alguma educação
musical são os melhores, mas não há dúvida de que
crianças que estudam algum instrumento ganham 99
pontos a mais nos testes de inteligência, em comparação
com as que não estudam.
Nos EUA, as pesquisas continuam tentando desvendar
completamente o efeito da educação musical sobre o
desenvolvimento cerebral. Em 2001, 150 milhões de
dólares foram colocados à disposição do Fundo Nacional
de Artes especialmente para a aquisição de instrumentos
nas escolas públicas.
Instrumentos que produzem timbre similar ao dos
sinos e chocalhos, canções em que se batem as mãos
ou movimentam-se ritmicamente os pés aumentam
não somente o prazer das crianças pela música,
mas igualmente sua memória, atenção, coordenação,
ordem seqüencial, rapidez de compreensão como
também sua inteligência, fazendo-as ao mesmo
tempo criativas e fortalecendo seus músculos.
A partir da idade em que o bebê já está aprendendo
a andar até a idade pré-escolar, com ajuda de música
e ritmos as crianças aprendem incrivelmente mais rápido,
aumentando substancialmente sua inteligência
(Jordan Abramson, EUA). O pensamento lógico e
a música encontram-se no mesmo lado do cérebro.
Crianças desenvolvem-se intelectualmente com
atividades artísticas. Quando aprendem a gastar
seu tempo livre de uma maneira construtiva, não somente
criam valores e elevam sua autoconfiança,
como também aumentam substancialmente sua inteligência.
O cérebro não aumenta, nem a inteligência se cria
através da alfabetização precoce, mas sim através
de atividades criativas e convivência com crianças
maiores, as quais lhes servem de exemplo, e
também com crianças menores, as quais lhes
fornecem equilíbrio por meio da não-competitividade.
O importante para a criança é que não se roube
sua infância, na qual desenvolve sua inteligência,
sua base cultural e sua autoconfiança. O simples
“treino no objeto”, como o faz nosso ensino atual,
é a maneira mais segura de eliminar gênios.
Com sua classificação por notas, incute sentimentos
de inferioridade na maioria das crianças que não
estão no topo da classificação piramidal.
(Extraído da revista Washington Parent, p. 36-40.)
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