b) Geomorfologia:
A microbacia do Ribeirão Braço da Ilha, pertence à Unidade Geomorfológica Patamares do Alto Rio Itajaí. Ocupa 10.131 km2 ou 10,5% da área do Estado, sendo caracterizada por intensa dissecação da paisagem. Esse segmento estável de paisagem corresponde a uma região de equilíbrio, onde a abundante água de percolação determinou, paralelamente à alta lixiviação, a ocorrência de cambissolos medianamente profundos a profundos. Em seqüência, a paisagem é representada por encostas sem muitas aptidões agrícolas. Imediatamente o vigor da paisagem é interrompido por patamares, onde a dinâmica da água proporcionou um maior desenvolvimento de perfis, a exemplo dos topos planos, com domínio de cambissolos. Em seqüência, alternaram-se encostas e patamares, até a paisagem estabilizar-se em relevo plano/suavemente ondulado nos vales abertos dos rios, com ênfase às margens do Rio Itajaí do Oeste.
c) Solos:
Encontra-se no município, quatro tipos de solo: Taquaral, Corrochel, Monte Alegre e Rancho Grande. Tais solos estão distribuídos pelo município em quatro regiões, definidas através do tipo predominante de cada uma delas. Na região há uma dominância quase absoluta de cambissolos originados de rochas sedimentares (argilosos, siltitos, folhelhos), naturalmente álicos, deficientes em fertilidade e com características físicas e minerológicas que não são as mais favoráveis, nem a infiltração de água nem à resistência à erosão, mesmo nas condições naturais. Ainda que nos solos sob cultivo, especialmente sob culturas anuais, as correções indispensáveis tenham levado à melhoria das limitações químicas, não foi suficiente para atingir o patamar desejado. De outro lado, o cultivo tem implicado em substancial degradação de propriedades como a agregação de particular importância nesses solos, para processos físicos, desenvolvimento das plantas e resistência à erosão.
d) Clima:
A região de Taió apresenta clima mesotérmico úmido. A temperatura média anual é de 18º C, mínima de 7ºC e máxima de 34ºC e a umidade relativa do ar, de 81%. A temperatura média de julho fica em torno de 16ºC e, em janeiro aumenta para 24ºC.Entretanto, ocasionalmente podem ocorrer temperaturas mínimas e máximas diárias fora destes horários. As geadas podem ocorrer na região no período de maio a agosto. As mais comuns na região são as geadas. Em função da baixa temperatura média, há pouca exigência do mecanismo de evapotranspiração (1.000mm), gerador de chuvas, explicando-se assim o índice de precipitação anual de 1.300mm, do mais baixos do estado, a grande possibilidade hídrica da região e sua alta taxa de umidade. Apesar da distribuição de chuvas bastante regular, não existe uma estação de seca definida. Os meses de maior concentração pluviométrica são fevereiro - março - setembro e outubro. O número de dias de chuva anual pode chegar a 100 dias. Total anual de insolação, de 2.200h. As altas temperaturas que ocorrem nos meses de verão, favorecem a freqüência às várias cachoeiras existentes no município, para admiradores da natureza e população das cidades vizinhas.
e)Vegetação:
No município de Taió encontram-se os limites da Mata Tropical Atlântica, na parte em que ela interpenetra na Serra Geral, através da bacia do rio Itajaí-Açú. A vegetação original corresponde à região da Floresta Ombrófila Densa, situada entre o planalto e o oceano. Estende-se desde as planícies litorâneas até e, principalmente, as encostas íngremes da Serra Geral. Antes da ação antrópica e dos efeitos da degradação do solo, as espécies mais importantes eram a canela-preta, que cobria cerca de 40-50% da biomassa total, a canela sassafrás, abundante entre 500-900 metros de altitude, a peroba-vermelha e o pau-óleo. Como sucessora desta floresta estabeleceu-se a chamada vegetação secundária, formada por aglomerações de ervas, arbustos e árvores de pequeno, médio e grande porte. O início dessa vegetação dá-se com ervas anuais e termina em florestas, similar à original. Estabelece, assim, séries, com uma seqüência natural de capoeirinha, capoeira, capoeirões e floresta. Sua vegetação atual é pródiga em tipos de canela e cedros: a canela sassafráz, canela do brejo, canela amarela, cedro preto, cedro rosa, pindabuna, louro.
A microbacia do Ribeirão Braço da Ilha, pertence à Unidade Geomorfológica Patamares do Alto Rio Itajaí. Ocupa 10.131 km2 ou 10,5% da área do Estado, sendo caracterizada por intensa dissecação da paisagem. Esse segmento estável de paisagem corresponde a uma região de equilíbrio, onde a abundante água de percolação determinou, paralelamente à alta lixiviação, a ocorrência de cambissolos medianamente profundos a profundos. Em seqüência, a paisagem é representada por encostas sem muitas aptidões agrícolas. Imediatamente o vigor da paisagem é interrompido por patamares, onde a dinâmica da água proporcionou um maior desenvolvimento de perfis, a exemplo dos topos planos, com domínio de cambissolos. Em seqüência, alternaram-se encostas e patamares, até a paisagem estabilizar-se em relevo plano/suavemente ondulado nos vales abertos dos rios, com ênfase às margens do Rio Itajaí do Oeste.
c) Solos:
Encontra-se no município, quatro tipos de solo: Taquaral, Corrochel, Monte Alegre e Rancho Grande. Tais solos estão distribuídos pelo município em quatro regiões, definidas através do tipo predominante de cada uma delas. Na região há uma dominância quase absoluta de cambissolos originados de rochas sedimentares (argilosos, siltitos, folhelhos), naturalmente álicos, deficientes em fertilidade e com características físicas e minerológicas que não são as mais favoráveis, nem a infiltração de água nem à resistência à erosão, mesmo nas condições naturais. Ainda que nos solos sob cultivo, especialmente sob culturas anuais, as correções indispensáveis tenham levado à melhoria das limitações químicas, não foi suficiente para atingir o patamar desejado. De outro lado, o cultivo tem implicado em substancial degradação de propriedades como a agregação de particular importância nesses solos, para processos físicos, desenvolvimento das plantas e resistência à erosão.
d) Clima:
A região de Taió apresenta clima mesotérmico úmido. A temperatura média anual é de 18º C, mínima de 7ºC e máxima de 34ºC e a umidade relativa do ar, de 81%. A temperatura média de julho fica em torno de 16ºC e, em janeiro aumenta para 24ºC.Entretanto, ocasionalmente podem ocorrer temperaturas mínimas e máximas diárias fora destes horários. As geadas podem ocorrer na região no período de maio a agosto. As mais comuns na região são as geadas. Em função da baixa temperatura média, há pouca exigência do mecanismo de evapotranspiração (1.000mm), gerador de chuvas, explicando-se assim o índice de precipitação anual de 1.300mm, do mais baixos do estado, a grande possibilidade hídrica da região e sua alta taxa de umidade. Apesar da distribuição de chuvas bastante regular, não existe uma estação de seca definida. Os meses de maior concentração pluviométrica são fevereiro - março - setembro e outubro. O número de dias de chuva anual pode chegar a 100 dias. Total anual de insolação, de 2.200h. As altas temperaturas que ocorrem nos meses de verão, favorecem a freqüência às várias cachoeiras existentes no município, para admiradores da natureza e população das cidades vizinhas.
e)Vegetação:
No município de Taió encontram-se os limites da Mata Tropical Atlântica, na parte em que ela interpenetra na Serra Geral, através da bacia do rio Itajaí-Açú. A vegetação original corresponde à região da Floresta Ombrófila Densa, situada entre o planalto e o oceano. Estende-se desde as planícies litorâneas até e, principalmente, as encostas íngremes da Serra Geral. Antes da ação antrópica e dos efeitos da degradação do solo, as espécies mais importantes eram a canela-preta, que cobria cerca de 40-50% da biomassa total, a canela sassafrás, abundante entre 500-900 metros de altitude, a peroba-vermelha e o pau-óleo. Como sucessora desta floresta estabeleceu-se a chamada vegetação secundária, formada por aglomerações de ervas, arbustos e árvores de pequeno, médio e grande porte. O início dessa vegetação dá-se com ervas anuais e termina em florestas, similar à original. Estabelece, assim, séries, com uma seqüência natural de capoeirinha, capoeira, capoeirões e floresta. Sua vegetação atual é pródiga em tipos de canela e cedros: a canela sassafráz, canela do brejo, canela amarela, cedro preto, cedro rosa, pindabuna, louro.
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