O presente blog tem por objetivo maior divulgar o trabalho feito na EEB."Leopoldo Jacobsen", no município de Taió, por Tânia Míriam, na Contação de Histórias,Direção,todos os Professores e Colaboradores da Escola. O Projeto 1001 Contos nasceu em 2005, quando os alunos vinham trocar os livros. Logo, vimos a necessidade de algo mais para despertar o gosto pela leitura. Nada mais eficaz do que contar histórias para encantar.
domingo, fevereiro 28, 2010
terça-feira, fevereiro 16, 2010
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
quinta-feira, fevereiro 04, 2010
UM POUCO DA HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE TAYÓ / TAIÓ SC - BRASIL - 1ª.PARTE
1- Nome do Município
TAYÓ TAIÓ
2- Origem do Nome
Há várias versões para o nome do município. Embora na época da colonização os recursos para registros eram eficazes e confiáveis,permanece até hoje,uma incógnita, a origem do seu nome. Tayó, que mudou para Taió com a nova ortografia, atiça a curiosidade dos pesquisadores em busca da verdadeira origem do nome. Há três versões correntes. A primeira é aquela que tem a sua origem na folha de "taiá" ou "taioba, muito abundante na região. Outra versão é que Taió na língua indígena significa" Pedra Grande "ou Morro Grande" - talvez em alusão ao Morro Funil, segundo maior o Estado, com 1555 metros, que outrora pertencia ao município.
3- Dados sobre a Colonização
a) Origem dos Colonizadores: b) Data do início da colonização:
Ex-Oficial alemão, o então engenheiro Emil Odebrecht, no ano de 1861, e seus oito companheiros, quatro alemães e demais soldados brasileiros, partiram de Blumenau em expedição pela mata virgem do Alto Vale do Itajaí. Enfrentando todo tipo de dificuldade. Emil Odebrecht e sua comitiva, em outra incursão, acamparam na barra do rio Taió em 1874. Nessa ocasião o desbravador efetuou as primeiras medições no que é hoje o município de Taió. Pisando em terras taioenses, catequistas de índios, caboclos e caçadores, mais tarde fizeram uso da primeira picada para o Planalto Catarinense, aberta por Emil. No início do século, inúmeras famílias dos campos de Lages, inconformadas ou perseguidas pela Guerra do Contestado, resolveram mudar para novas terras. Assim, em 1905,Ramiro Goetten se estabeleceu em Pinhalzinho, Juvêncio Alves de Jesus em Barra Grande, os irmãos Rauen em Laranjeiras e a família Custódio na localidade de Paleta. Em 1916 Eugênio Grewsmuller fez a primeira derrubada, onde hoje é a sede da cidade. No entanto, a ocupação das terras ocorreu de fato no ano de 1917, com a chegada de inúmeros descendentes de alemães. Em 1920, Luiz Bertoli Sênior, terminava a ligação rodoviária entre Taió e Bela Aliança, hoje Rio do Sul. Os italianos chegaram em 1921, após a conclusão da ligação rodoviária. A partir de então, várias correntes migratórias fluíram ao local, dada a boa qualidade das terras e madeira que havia em abundância.
TAYÓ TAIÓ
2- Origem do Nome
Há várias versões para o nome do município. Embora na época da colonização os recursos para registros eram eficazes e confiáveis,permanece até hoje,uma incógnita, a origem do seu nome. Tayó, que mudou para Taió com a nova ortografia, atiça a curiosidade dos pesquisadores em busca da verdadeira origem do nome. Há três versões correntes. A primeira é aquela que tem a sua origem na folha de "taiá" ou "taioba, muito abundante na região. Outra versão é que Taió na língua indígena significa" Pedra Grande "ou Morro Grande" - talvez em alusão ao Morro Funil, segundo maior o Estado, com 1555 metros, que outrora pertencia ao município.
3- Dados sobre a Colonização
a) Origem dos Colonizadores: b) Data do início da colonização:
Ex-Oficial alemão, o então engenheiro Emil Odebrecht, no ano de 1861, e seus oito companheiros, quatro alemães e demais soldados brasileiros, partiram de Blumenau em expedição pela mata virgem do Alto Vale do Itajaí. Enfrentando todo tipo de dificuldade. Emil Odebrecht e sua comitiva, em outra incursão, acamparam na barra do rio Taió em 1874. Nessa ocasião o desbravador efetuou as primeiras medições no que é hoje o município de Taió. Pisando em terras taioenses, catequistas de índios, caboclos e caçadores, mais tarde fizeram uso da primeira picada para o Planalto Catarinense, aberta por Emil. No início do século, inúmeras famílias dos campos de Lages, inconformadas ou perseguidas pela Guerra do Contestado, resolveram mudar para novas terras. Assim, em 1905,Ramiro Goetten se estabeleceu em Pinhalzinho, Juvêncio Alves de Jesus em Barra Grande, os irmãos Rauen em Laranjeiras e a família Custódio na localidade de Paleta. Em 1916 Eugênio Grewsmuller fez a primeira derrubada, onde hoje é a sede da cidade. No entanto, a ocupação das terras ocorreu de fato no ano de 1917, com a chegada de inúmeros descendentes de alemães. Em 1920, Luiz Bertoli Sênior, terminava a ligação rodoviária entre Taió e Bela Aliança, hoje Rio do Sul. Os italianos chegaram em 1921, após a conclusão da ligação rodoviária. A partir de então, várias correntes migratórias fluíram ao local, dada a boa qualidade das terras e madeira que havia em abundância.
TAYÓ - FÓSSEIS MARINHOS E ÁGUAS SULFUROSAS - HISTÓRIA DE TAIÓ - 2ª. PARTE
4- Data de fundação do município:
Em 7 de setembro de 1929, Taió passou a Distrito de São Francisco do Sul, pertencendo mais tarde a Itajaí, Blumenau e Rio do Sul. Em 30 de dezembro de 1948 foi elevado a categoria de município com terras desmembradas de Rio do Sul, cuja instalação ocorreu em 12 de fevereiro de 1.949. Em 27 de dezembro de 1959, passou a sede de Comarca, abrangendo os municípios de Salete, Rio do Campo e Mirim Doce, este último desmembrado de Taió em 26 de setembro de 1991.
5- Aspectos geográficos (hidrografia, relevo, altitude média e máxima)
Taió possui 661,5 Km2, com uma altitude de 346 m, incorporada ao Alto Vale do Itajaí, uma microrregião situada na área central do Estado de Santa Catarina, que congrega 27 municípios de características homogêneas, que a classificam como o Vale Europeu no Brasil. Localizada a uma latitude de 27o06'59'' Sul e 49o59'53'' de longitude Oeste, tem um clima mesotérmico úmido - sem estação seca, com uma temperatura média de 18ºC e umidade relativa do ar em torno de 81%. O relevo é constituído de superfícies planas, onduladas e montanhosas, com fertilidade apta para agricultura, na grande maioria. Possui uma vasta bacia hidrográfica, captada pelo Rio Itajaí do Oeste, que integra o Rio Itajaí-Açu.
a) Geologia:
A geologia da microbacia do Ribeirão Braço da Ilha corresponde ao super-grupo Tubarão, grupo Itararé, formação Rio do Sul, sendo constituída por rochas de origem sedimentar. Tem origem glacial, ocorrendo em uma faixa alongada norte-sul, seguindo as cidades de Mafra, Rio Negrinho, Witmarsum, Rio do Sul,, Ituporanga, Orleans e Urussanga. Dentro de uma sequência, a porção inferior é constituída de folhelhos e argilitos cinza escuros, e a porção superior da desagregação, decomposição, transporte e deposição de partículas oriundas de outras rochas. A decomposição ou sedimentação deu-se em estratos ou camadas horizontais, daí a denominação de rochas estratificadas. Os espaços que separam as camadas denomina-se diáclases horizontais, de grande importância na chamada erosão diferencial, ou seja, há um trabalho desigual da erosão, atuando sobre materiais com diferentes graus de resistência. Essa heterogeneidade de ações e de materiais refletiu na morfologia e nas condições físicas dos solos resultantes. A cobertura pedológica é uniforme, com domínio quase absoluto de solos cambissolos. Entretanto, em função do material depositado, há perfis arenosos, siltosos, franco argilosos, argilosos e muito argilosos.
TAYÓ possui uma grande peculiaridade em seus aspectos geológicos, que é a ocorrência de FÓSSEIS MARINHOS E ÁGUAS SULFUROSAS.. A . C. Rocha-Campos, do Departamento de Geologia e Paleontologia da Universidade de São Paulo - USP, realizou minuciosa investigação sobre os fósseis da região de Taió, em sua tese de doutoramento apresentada em 1964. em seu trabalho o autor destaca que a descoberta de fósseis marinhos na região de Taió foi feita por Bastos, geólogo do antigo Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil e começaram a ser mencionados em publicações científicas a partir de 1930. Percebe-se que o interesse científico pelos fósseis da região vem de longa data com material publicado por diversos autores e, além disso, sempre motivou estudos de grupos acadêmicos de instituições de ensino superior de Santa Catarina e estados vizinhos. De acordo com estudos realizados por Rocha-Campos (1970), a unidade mais antiga que aflora na região de Taió, pertence ao Grupo Tubarão, Subgrupo Itararé e datam de 220 a 280 milhões de anos.Este afloramento estende-se desde do limite oriental da área estudada acompanhando o Vale do Rio Itajaí do Oeste, até a altura do Ribeirão do Salto. A espessura máxima atingida por esse pacote sedimentar foi avaliada em mais de 100 metros. O autor destaca os estudos feitos nos sedimentos da Formação Rio Bonito onde as melhores exposições foram encontradas em cortes dos caminhos que sobem os morros da região (Serra Kraemer, Ribeirão do Ouro), ou nos barrancos e leitos de alguns rios da região (Braço Scoz, Ribeirão Palmital), em pequenas escarpas e quedas d' água. A camada de fósseis marinhos registraria a presença de águas salgadas durante período relativamente curto, comparável ao que aconteceu em certas fases da história geológica do mar Báltico, durante a glaciação pleistocênica. Os fósseis obtidos em Taió não parecem estar relacionados com outros existentes no Brasil. As conchas encontradas receberam o nome de Heteropecten catharinae. Os estudos realizados mostraram que há similaridade com fósseis encontrados em Nova Gales do Sul, na Austrália. O exame de diversos afloramentos feito por Rocha-Campos, mostrou concentrações de conchas que podem atingir algumas centenas por metro quadrado. O sítio palenteológico em Taió é citado em livros de Ciências e Biologia. Amostras retiradas do local estão em museus nacionais, em Florianópolis, na cidade de Blumenau (FURB), Joinville, Balneário Camboriú, Rio de Janeiro e, até em Londres. As águas sulfurosas localizam-se numa propriedade particular, na localidade de Pechincha, sem aproveitamento atual para consumo, tratamento de doenças, ou outras utilizações.
Em 7 de setembro de 1929, Taió passou a Distrito de São Francisco do Sul, pertencendo mais tarde a Itajaí, Blumenau e Rio do Sul. Em 30 de dezembro de 1948 foi elevado a categoria de município com terras desmembradas de Rio do Sul, cuja instalação ocorreu em 12 de fevereiro de 1.949. Em 27 de dezembro de 1959, passou a sede de Comarca, abrangendo os municípios de Salete, Rio do Campo e Mirim Doce, este último desmembrado de Taió em 26 de setembro de 1991.
5- Aspectos geográficos (hidrografia, relevo, altitude média e máxima)
Taió possui 661,5 Km2, com uma altitude de 346 m, incorporada ao Alto Vale do Itajaí, uma microrregião situada na área central do Estado de Santa Catarina, que congrega 27 municípios de características homogêneas, que a classificam como o Vale Europeu no Brasil. Localizada a uma latitude de 27o06'59'' Sul e 49o59'53'' de longitude Oeste, tem um clima mesotérmico úmido - sem estação seca, com uma temperatura média de 18ºC e umidade relativa do ar em torno de 81%. O relevo é constituído de superfícies planas, onduladas e montanhosas, com fertilidade apta para agricultura, na grande maioria. Possui uma vasta bacia hidrográfica, captada pelo Rio Itajaí do Oeste, que integra o Rio Itajaí-Açu.
a) Geologia:
A geologia da microbacia do Ribeirão Braço da Ilha corresponde ao super-grupo Tubarão, grupo Itararé, formação Rio do Sul, sendo constituída por rochas de origem sedimentar. Tem origem glacial, ocorrendo em uma faixa alongada norte-sul, seguindo as cidades de Mafra, Rio Negrinho, Witmarsum, Rio do Sul,, Ituporanga, Orleans e Urussanga. Dentro de uma sequência, a porção inferior é constituída de folhelhos e argilitos cinza escuros, e a porção superior da desagregação, decomposição, transporte e deposição de partículas oriundas de outras rochas. A decomposição ou sedimentação deu-se em estratos ou camadas horizontais, daí a denominação de rochas estratificadas. Os espaços que separam as camadas denomina-se diáclases horizontais, de grande importância na chamada erosão diferencial, ou seja, há um trabalho desigual da erosão, atuando sobre materiais com diferentes graus de resistência. Essa heterogeneidade de ações e de materiais refletiu na morfologia e nas condições físicas dos solos resultantes. A cobertura pedológica é uniforme, com domínio quase absoluto de solos cambissolos. Entretanto, em função do material depositado, há perfis arenosos, siltosos, franco argilosos, argilosos e muito argilosos.
TAYÓ possui uma grande peculiaridade em seus aspectos geológicos, que é a ocorrência de FÓSSEIS MARINHOS E ÁGUAS SULFUROSAS.. A . C. Rocha-Campos, do Departamento de Geologia e Paleontologia da Universidade de São Paulo - USP, realizou minuciosa investigação sobre os fósseis da região de Taió, em sua tese de doutoramento apresentada em 1964. em seu trabalho o autor destaca que a descoberta de fósseis marinhos na região de Taió foi feita por Bastos, geólogo do antigo Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil e começaram a ser mencionados em publicações científicas a partir de 1930. Percebe-se que o interesse científico pelos fósseis da região vem de longa data com material publicado por diversos autores e, além disso, sempre motivou estudos de grupos acadêmicos de instituições de ensino superior de Santa Catarina e estados vizinhos. De acordo com estudos realizados por Rocha-Campos (1970), a unidade mais antiga que aflora na região de Taió, pertence ao Grupo Tubarão, Subgrupo Itararé e datam de 220 a 280 milhões de anos.Este afloramento estende-se desde do limite oriental da área estudada acompanhando o Vale do Rio Itajaí do Oeste, até a altura do Ribeirão do Salto. A espessura máxima atingida por esse pacote sedimentar foi avaliada em mais de 100 metros. O autor destaca os estudos feitos nos sedimentos da Formação Rio Bonito onde as melhores exposições foram encontradas em cortes dos caminhos que sobem os morros da região (Serra Kraemer, Ribeirão do Ouro), ou nos barrancos e leitos de alguns rios da região (Braço Scoz, Ribeirão Palmital), em pequenas escarpas e quedas d' água. A camada de fósseis marinhos registraria a presença de águas salgadas durante período relativamente curto, comparável ao que aconteceu em certas fases da história geológica do mar Báltico, durante a glaciação pleistocênica. Os fósseis obtidos em Taió não parecem estar relacionados com outros existentes no Brasil. As conchas encontradas receberam o nome de Heteropecten catharinae. Os estudos realizados mostraram que há similaridade com fósseis encontrados em Nova Gales do Sul, na Austrália. O exame de diversos afloramentos feito por Rocha-Campos, mostrou concentrações de conchas que podem atingir algumas centenas por metro quadrado. O sítio palenteológico em Taió é citado em livros de Ciências e Biologia. Amostras retiradas do local estão em museus nacionais, em Florianópolis, na cidade de Blumenau (FURB), Joinville, Balneário Camboriú, Rio de Janeiro e, até em Londres. As águas sulfurosas localizam-se numa propriedade particular, na localidade de Pechincha, sem aproveitamento atual para consumo, tratamento de doenças, ou outras utilizações.
ASPECTOS DO MUNICÍPIO DE TAYÓ / TAIÓ - 3ª. PARTE
b) Geomorfologia:
A microbacia do Ribeirão Braço da Ilha, pertence à Unidade Geomorfológica Patamares do Alto Rio Itajaí. Ocupa 10.131 km2 ou 10,5% da área do Estado, sendo caracterizada por intensa dissecação da paisagem. Esse segmento estável de paisagem corresponde a uma região de equilíbrio, onde a abundante água de percolação determinou, paralelamente à alta lixiviação, a ocorrência de cambissolos medianamente profundos a profundos. Em seqüência, a paisagem é representada por encostas sem muitas aptidões agrícolas. Imediatamente o vigor da paisagem é interrompido por patamares, onde a dinâmica da água proporcionou um maior desenvolvimento de perfis, a exemplo dos topos planos, com domínio de cambissolos. Em seqüência, alternaram-se encostas e patamares, até a paisagem estabilizar-se em relevo plano/suavemente ondulado nos vales abertos dos rios, com ênfase às margens do Rio Itajaí do Oeste.
c) Solos:
Encontra-se no município, quatro tipos de solo: Taquaral, Corrochel, Monte Alegre e Rancho Grande. Tais solos estão distribuídos pelo município em quatro regiões, definidas através do tipo predominante de cada uma delas. Na região há uma dominância quase absoluta de cambissolos originados de rochas sedimentares (argilosos, siltitos, folhelhos), naturalmente álicos, deficientes em fertilidade e com características físicas e minerológicas que não são as mais favoráveis, nem a infiltração de água nem à resistência à erosão, mesmo nas condições naturais. Ainda que nos solos sob cultivo, especialmente sob culturas anuais, as correções indispensáveis tenham levado à melhoria das limitações químicas, não foi suficiente para atingir o patamar desejado. De outro lado, o cultivo tem implicado em substancial degradação de propriedades como a agregação de particular importância nesses solos, para processos físicos, desenvolvimento das plantas e resistência à erosão.
d) Clima:
A região de Taió apresenta clima mesotérmico úmido. A temperatura média anual é de 18º C, mínima de 7ºC e máxima de 34ºC e a umidade relativa do ar, de 81%. A temperatura média de julho fica em torno de 16ºC e, em janeiro aumenta para 24ºC.Entretanto, ocasionalmente podem ocorrer temperaturas mínimas e máximas diárias fora destes horários. As geadas podem ocorrer na região no período de maio a agosto. As mais comuns na região são as geadas. Em função da baixa temperatura média, há pouca exigência do mecanismo de evapotranspiração (1.000mm), gerador de chuvas, explicando-se assim o índice de precipitação anual de 1.300mm, do mais baixos do estado, a grande possibilidade hídrica da região e sua alta taxa de umidade. Apesar da distribuição de chuvas bastante regular, não existe uma estação de seca definida. Os meses de maior concentração pluviométrica são fevereiro - março - setembro e outubro. O número de dias de chuva anual pode chegar a 100 dias. Total anual de insolação, de 2.200h. As altas temperaturas que ocorrem nos meses de verão, favorecem a freqüência às várias cachoeiras existentes no município, para admiradores da natureza e população das cidades vizinhas.
e)Vegetação:
No município de Taió encontram-se os limites da Mata Tropical Atlântica, na parte em que ela interpenetra na Serra Geral, através da bacia do rio Itajaí-Açú. A vegetação original corresponde à região da Floresta Ombrófila Densa, situada entre o planalto e o oceano. Estende-se desde as planícies litorâneas até e, principalmente, as encostas íngremes da Serra Geral. Antes da ação antrópica e dos efeitos da degradação do solo, as espécies mais importantes eram a canela-preta, que cobria cerca de 40-50% da biomassa total, a canela sassafrás, abundante entre 500-900 metros de altitude, a peroba-vermelha e o pau-óleo. Como sucessora desta floresta estabeleceu-se a chamada vegetação secundária, formada por aglomerações de ervas, arbustos e árvores de pequeno, médio e grande porte. O início dessa vegetação dá-se com ervas anuais e termina em florestas, similar à original. Estabelece, assim, séries, com uma seqüência natural de capoeirinha, capoeira, capoeirões e floresta. Sua vegetação atual é pródiga em tipos de canela e cedros: a canela sassafráz, canela do brejo, canela amarela, cedro preto, cedro rosa, pindabuna, louro.
A microbacia do Ribeirão Braço da Ilha, pertence à Unidade Geomorfológica Patamares do Alto Rio Itajaí. Ocupa 10.131 km2 ou 10,5% da área do Estado, sendo caracterizada por intensa dissecação da paisagem. Esse segmento estável de paisagem corresponde a uma região de equilíbrio, onde a abundante água de percolação determinou, paralelamente à alta lixiviação, a ocorrência de cambissolos medianamente profundos a profundos. Em seqüência, a paisagem é representada por encostas sem muitas aptidões agrícolas. Imediatamente o vigor da paisagem é interrompido por patamares, onde a dinâmica da água proporcionou um maior desenvolvimento de perfis, a exemplo dos topos planos, com domínio de cambissolos. Em seqüência, alternaram-se encostas e patamares, até a paisagem estabilizar-se em relevo plano/suavemente ondulado nos vales abertos dos rios, com ênfase às margens do Rio Itajaí do Oeste.
c) Solos:
Encontra-se no município, quatro tipos de solo: Taquaral, Corrochel, Monte Alegre e Rancho Grande. Tais solos estão distribuídos pelo município em quatro regiões, definidas através do tipo predominante de cada uma delas. Na região há uma dominância quase absoluta de cambissolos originados de rochas sedimentares (argilosos, siltitos, folhelhos), naturalmente álicos, deficientes em fertilidade e com características físicas e minerológicas que não são as mais favoráveis, nem a infiltração de água nem à resistência à erosão, mesmo nas condições naturais. Ainda que nos solos sob cultivo, especialmente sob culturas anuais, as correções indispensáveis tenham levado à melhoria das limitações químicas, não foi suficiente para atingir o patamar desejado. De outro lado, o cultivo tem implicado em substancial degradação de propriedades como a agregação de particular importância nesses solos, para processos físicos, desenvolvimento das plantas e resistência à erosão.
d) Clima:
A região de Taió apresenta clima mesotérmico úmido. A temperatura média anual é de 18º C, mínima de 7ºC e máxima de 34ºC e a umidade relativa do ar, de 81%. A temperatura média de julho fica em torno de 16ºC e, em janeiro aumenta para 24ºC.Entretanto, ocasionalmente podem ocorrer temperaturas mínimas e máximas diárias fora destes horários. As geadas podem ocorrer na região no período de maio a agosto. As mais comuns na região são as geadas. Em função da baixa temperatura média, há pouca exigência do mecanismo de evapotranspiração (1.000mm), gerador de chuvas, explicando-se assim o índice de precipitação anual de 1.300mm, do mais baixos do estado, a grande possibilidade hídrica da região e sua alta taxa de umidade. Apesar da distribuição de chuvas bastante regular, não existe uma estação de seca definida. Os meses de maior concentração pluviométrica são fevereiro - março - setembro e outubro. O número de dias de chuva anual pode chegar a 100 dias. Total anual de insolação, de 2.200h. As altas temperaturas que ocorrem nos meses de verão, favorecem a freqüência às várias cachoeiras existentes no município, para admiradores da natureza e população das cidades vizinhas.
e)Vegetação:
No município de Taió encontram-se os limites da Mata Tropical Atlântica, na parte em que ela interpenetra na Serra Geral, através da bacia do rio Itajaí-Açú. A vegetação original corresponde à região da Floresta Ombrófila Densa, situada entre o planalto e o oceano. Estende-se desde as planícies litorâneas até e, principalmente, as encostas íngremes da Serra Geral. Antes da ação antrópica e dos efeitos da degradação do solo, as espécies mais importantes eram a canela-preta, que cobria cerca de 40-50% da biomassa total, a canela sassafrás, abundante entre 500-900 metros de altitude, a peroba-vermelha e o pau-óleo. Como sucessora desta floresta estabeleceu-se a chamada vegetação secundária, formada por aglomerações de ervas, arbustos e árvores de pequeno, médio e grande porte. O início dessa vegetação dá-se com ervas anuais e termina em florestas, similar à original. Estabelece, assim, séries, com uma seqüência natural de capoeirinha, capoeira, capoeirões e floresta. Sua vegetação atual é pródiga em tipos de canela e cedros: a canela sassafráz, canela do brejo, canela amarela, cedro preto, cedro rosa, pindabuna, louro.
ASPECTOS DO MUNICÍPIO DE TAYÓ / TAIÓ - 4ª.PARTE
f) Fauna Silvestre:
O município possui uma fauna diversificada, sendo algumas espécies mais conhecidas pela população como o gambá, quati, tatu, lebre, macuco, lagarto, tamanduá, capivara, lontra, nhambu, perdiz, tucano e tiriva.
g) Recursos Hídricos:
A bacia do Rio Itajaí-Açu, tem como um dos seus formadores o Rio Itajaí do Oeste, principal rio do município de Taió. Depois de nascer na Serra Geral, ele atravessa o município, recebendo o Rio Taió na altura da sede urbana, este nascido na Serra Velha, em Mirim Doce. Esses dois rios principais e os demais cursos d'água, têm suas nascentes em áreas altas, acima de 300 metros. Ao longo desses rios e ribeirões, formaram -se várias comunidades no interior do município, que adotaram o mesmo nome, tais como Ribeirão das Pedras, Ribeirão da Erva, Ribeirão da Vargem, Ribeirão pequeno, Rio Estevão, Ribeirão dos Lobos, Rio Rauen, Ribeirão Pinheiro, Ribeirão do Salto, entre outros. Devido à existência dessa rede hidrográfica e do relevo acidentado, ocorrem várias quedas d'água e cachoeiras, devendo-se destacar o Salto Rauen, com 40 metros de altura, o Salto do Ribeirão Pequeno com 36 metros de altura, o Salto Cordeiro, o Salto Campinas, além de outros. Essas quedas apresentam uma bela visão cênica, constituindo-se pontos com alto potencial turístico. É grande a importância dos rios na fixação e no desenvolvimento da colonização de Taió. Inclusive com a dependência de suas atividades agro-industriais com controle e aproveitamento de suas águas. Pelo quadro climático regional, a grande disponibilidade hídrica se reflete, quando das intensificações de chuvas, em enchentes periódicas. A correlação entre as inundações e a ocupação das encostas, reside tanto na extensão dos prejuízos quanto no regime de vazões. A massa de detritos deslocados nas encostas desmatadas, pelas águas torrenciais, mostra a importância dos efeitos de sua ação na ampliação das inundações. Só o controle efetivo das ações devastadoras do homem, pode vir a resguardar no futuro a ampliação de tais problemas.
7 - Setor Primário:
A base da economia de Taió está representada predominantemente pelo setor primário onde a pecuária, a agricultura e a extração vegetal geram grande parte da riqueza. Este setor é o que mais contribui para a renda econômica do município. O setor rural é caracterizado por pequenos produtores, que detêm em média 25 hectares e trabalham com pequenos e médios implementos mecanizados. Aqueles que não possuem estes implementos ocupam dos vizinhos por troca de mão-de-obra ou remuneração. As pequenas e médias propriedades contam quase que exclusivamente com a mão-de-obra familiar.As granjas de frangos detêm a maior fatia na arrecadação municipal desde 1.979.
O município possui uma fauna diversificada, sendo algumas espécies mais conhecidas pela população como o gambá, quati, tatu, lebre, macuco, lagarto, tamanduá, capivara, lontra, nhambu, perdiz, tucano e tiriva.
g) Recursos Hídricos:
A bacia do Rio Itajaí-Açu, tem como um dos seus formadores o Rio Itajaí do Oeste, principal rio do município de Taió. Depois de nascer na Serra Geral, ele atravessa o município, recebendo o Rio Taió na altura da sede urbana, este nascido na Serra Velha, em Mirim Doce. Esses dois rios principais e os demais cursos d'água, têm suas nascentes em áreas altas, acima de 300 metros. Ao longo desses rios e ribeirões, formaram -se várias comunidades no interior do município, que adotaram o mesmo nome, tais como Ribeirão das Pedras, Ribeirão da Erva, Ribeirão da Vargem, Ribeirão pequeno, Rio Estevão, Ribeirão dos Lobos, Rio Rauen, Ribeirão Pinheiro, Ribeirão do Salto, entre outros. Devido à existência dessa rede hidrográfica e do relevo acidentado, ocorrem várias quedas d'água e cachoeiras, devendo-se destacar o Salto Rauen, com 40 metros de altura, o Salto do Ribeirão Pequeno com 36 metros de altura, o Salto Cordeiro, o Salto Campinas, além de outros. Essas quedas apresentam uma bela visão cênica, constituindo-se pontos com alto potencial turístico. É grande a importância dos rios na fixação e no desenvolvimento da colonização de Taió. Inclusive com a dependência de suas atividades agro-industriais com controle e aproveitamento de suas águas. Pelo quadro climático regional, a grande disponibilidade hídrica se reflete, quando das intensificações de chuvas, em enchentes periódicas. A correlação entre as inundações e a ocupação das encostas, reside tanto na extensão dos prejuízos quanto no regime de vazões. A massa de detritos deslocados nas encostas desmatadas, pelas águas torrenciais, mostra a importância dos efeitos de sua ação na ampliação das inundações. Só o controle efetivo das ações devastadoras do homem, pode vir a resguardar no futuro a ampliação de tais problemas.
7 - Setor Primário:
A base da economia de Taió está representada predominantemente pelo setor primário onde a pecuária, a agricultura e a extração vegetal geram grande parte da riqueza. Este setor é o que mais contribui para a renda econômica do município. O setor rural é caracterizado por pequenos produtores, que detêm em média 25 hectares e trabalham com pequenos e médios implementos mecanizados. Aqueles que não possuem estes implementos ocupam dos vizinhos por troca de mão-de-obra ou remuneração. As pequenas e médias propriedades contam quase que exclusivamente com a mão-de-obra familiar.As granjas de frangos detêm a maior fatia na arrecadação municipal desde 1.979.