segunda-feira, março 31, 2014

PROPOSTA - PARTE 55 E 56 - DE ALLAN PERCY,DO LIVRO: OSCAR WILDE PARA OS INQUIETOS

55 – Só existe no mundo uma coisa pior do que falarem de nós. É não falarem.
Quando se fala da necessidade de captar a atenção do público, arte na qual Oscar Wilde era um mestre, com frequência é citado o famoso incidente do “sapato de Kruschev”.
Aconteceu em 12 de outubro de 1960, durante a reunião plenária número 902 da Assembleia Geral das Nações Unidas. Aborrecido com o fato de o público não estar prestando atenção ao seu discurso, o enfurecido líder da então União Soviética, Nikita Kruschev, tirou um sapato e bateu com ele na tribuna. Dizem que a ideia lhe ocorreu depois de dar um soco na mesa durante uma resposta furiosa dirigida ao representante das Filipinas, o que fez com que seu relógio de pulso caísse. Ao se agachar para recolhê-lo, Kruschev viu seus sapatos e decidiu pegar um deles e usá-lo como “arma dissuasiva”.
Sem dúvida, foi uma solução teatral e ao mesmo tempo eficiente – do contrário, não estaríamos falando dela –, que sem dúvida teria encantado o próprio Oscar Wilde.

56 – É muito difícil não ser injusto com quem amamos.
Poucos acontecimentos têm o poder tão grande de acabar com o dia de uma pessoa quanto as discussões domésticas.
Um estudo recente revelou que o motivo do rompimento da maioria das relações amorosas não são as grandes diferenças entre o casal, mas o acúmulo de pequenas discussões diárias. Ao que parece, ainda que os parceiros tenham muitas afinidades, a relação não resiste ao desgaste dos atritos cotidianos, que acabam por cavar um abismo entre os dois.
Por que é tão difícil nos entendermos, mesmo quando estamos dispostos a isso? Os estudiosos concordam em que muitos atritos nascem da falta de empatia. Quando alguém é incapaz de se colocar no lugar do outro e de entender a situação dele, essa rigidez cria uma muralha que impede o intercâmbio verdadeiro.
Por trás desses temperamentos rígidos, que parecem estar sempre em guerra contra o mundo, costuma existir uma grande insegurança. Ao duvidarem de seus valores e objetivos, essas pessoas se agarram à própria identidade e não permitem que outros lhes apresentem sua visão do mundo. Como assinala Oscar Wilde, é com as pessoas mais próximas que somos mais intransigentes e, portanto, mais injustos. Se você quer evitar conflitos desnecessários e deseja que seus laços afetivos permaneçam, ofereça às pessoas de seu círculo íntimo toda a empatia possível.

quinta-feira, março 27, 2014

ROGER MELLO GANHOU O PRÊMIO "HANS CHRISTIAN ANDERSEN', DE BOLONHA - ITÁLIA -

Artista é o primeiro brasileiro a ser reconhecido com um Hans Christian Andersen

A Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha começou em 1963 e hoje é a mais importante do mundo.

 

Roger Mello é o primeiro ilustrador brasileiro a ganhar o prêmio. Antes dele, Lygia Bojunga e Ana Maria Machado venceram na categoria escritor. A honraria é atribuída pelo Conselho Internacional sobre Literatura para os Jovens a autores de literatura para a infância e juventude.

O ilustrador já havia sido indicado ao mesmo prêmio em 2010. Em 2002, recebeu o prêmio suíço Espace Enfants e foi vencedor do prêmio Jabuti nas categorias literatura infantojuvenil e ilustração com o livro 'Meninos do Mangue', além de outros prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
Em 2014, a Feira de Bolonha completa 50 anos e tem o Brasil como país homenageado. Além dos trabalhos de Roger Mello, mais de 50 artistas brasileiros têm seus trabalhos expostos no evento, como Ziraldo, Angela Lago, Eva Furnari, Ana Maria Machado, Ruth Rocha e Rui Oliveira.

A Feira de Bolonha é considerada a maior e mais importante feira de negócios do setor livreiro infantil e juvenil no mundo e o Brasil está representado por 40 editoras. Segundo o Ministério da Cultura, a expectativa de retorno, por ser o país homenageado na feira, é de que os autores e escritores brasileiro entrem com ainda mais força no mercado de livros da Europa. Após a homenagem na Feira de Frankfurt em 2013, as editoras brasileiras estimam faturamento de US$ 1,45 milhão, entre direitos autorais e obras impressas, para 2014.
A participação do Brasil na Feira de Bolonha é resultado da parceria entre Ministério da Cultura, Ministério das Relações Exteriores, Fundação Biblioteca Nacional, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e Câmara Brasileira do Livro. A ministra da Cultura, Marta Suplicy, participa do evento. "É a segunda vez que somos o país homenageado nesta feira. No ano passado, também fomos homenageados, pela segunda vez, na Feira do Livro de Frankfurt. Isso mostra que a literatura brasileira, tal qual nosso país como um todo, desperta de forma muito significativa o interesse do Mundo", destacou a ministra, em nota.
Fonte: www.uai.com